Tombos e pontos, cadeiras e bengalas.

Quem nunca levou um tombo, daqueles cinematográficos de morrer de vergonha ou de rir?

Nós os Quebradinhos, somos experts nisso…

Caímos de maduros, não porque a gente quer, enfim ninguém quer.

Já caí caminhando da cozinha para o quarto, na rua….

Claro, já tomei uns pontos no supercílio, sim caí de cara no chão. Acredito que muito de nós não possa participar de concursos para eleger joelhos e cotovelos mais bonitos. Talvez, cotovelos com mais hematomas e joelhos com mais cicatrizes.

Concursos à parte, alguns de nós machucam-se feio; Ossos quebrados…

Eu, graças a Deus, tenho muitas cicatrizes e hematomas, orgulho ferido e só isso.

Tombar é sempre desgastante, não só para quem cai, mas também para quem socorre e cuida da gente.

Primeiro, preocupação, depois advertência: -já falei para tomar cuidado menina.

E a gente nem sabe por que caiu. Às vezes foi falta de equilíbrio, cansaço, fraqueza…

Amigos, a gente pode não saber, mas tem que tomar providências para não se deixar dominar pelas quedas.

Prevenção é tudo. Além daquelas dicas, de não usar tapetes pela casa e tantas dicas a mais.

Quero comentar sobre o uso da bengala, andador ou cadeira de rodas. Relutamos muito em usar, sob a perspectiva que os usaremos pelo resto da vida, que não queremos ficar dependentes, ou, mais infantilmente, que seremos chamados de aleijados.

Procurem olhar esses acessórios como seus amigos, eles dão autonomia, muito preciosa para nós.

Se alguém te aconselha ao uso de uma bengala ou andador, ou cadeira, considere o uso. É sinal de cuidado de quem observa de fora…

Antes da revolta, sinta-se feliz porque você ainda pode ter liberdade…

Dê nome aos seus auxiliares de locomoção: Jezebel, Ferrari; bom humor ajuda o estranho da situação.

Revolte-se um pouquinho, afinal você também tem um pouco de orgulho e precisa extravasar a emoção, mas antes de tudo seja racional.

Podemos evitar muitos acidentes.

Evitar acidentes é dever e direito de todos.

 

Por: Regina Mimura