Há uma diferença que nos incomoda?
Que ela se torne possibilidade.
Que diferença é essa? De sermos nós os esclerosados, quebradinhos, mal-acabados?
Há uma deficiência física sim, talvez até mental, mas isso não nos torna menos pessoas, menos capazes , mesmo com limitações.
O mundo passou a ser mais lento ou nós que nos tornamos mais lentos; não importa um quebradinho une-se a dois, três ou mais e faz a força.
E é assim, também com todas as pessoas; quebradinhos pela vida de tantas formas.
Lembremos que somos singulares: a humanidade, o planeta Terra.
Podemos caminhar tentando respeitar diferenças, ou apenas viver brigando com nossa inapetência.
Eu me acuso, como ser humano, tenho medo do diferente. Diversidade me fascina e assusta. O risco é incontrolável e com todo o medo há a possibilidade de conhecer o novo, o diferente e de aceitar.
Isso faz parte da condição humana – o arriscar, lançar-se a uma aventura ao desconhecido.
Podemos gostar ou não; mas, sempre aprenderemos, nesta aventura de astronauta, rumo ao espaço de nossas mentes.
É essa proposição que quero deixar clara, com esse meu papo piegas e cheio de mimi: aprenda , descubra o diverso.
É fascinante!
Depois, os esclerosados descobertos antes pelo infortúnio da natureza e os amigos desse tipo de gente, sejam empáricos com esse apelo: chama-se sabedoria.
Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser.
William Shakespeare