Alunos e professores da Universidade Ibirapuera, em São Paulo, trabalham no desenvolvimento da reflexologia podal para o tratamento de Esclerose Múltipla, uma doença no sistema nervoso central que provoca sintomas como distúrbios de linguagem, de visão e do equilíbrio, entre outros.
A técnica, que é aplicada em conjunto com os exercícios convencionais da fisioterapia, baseia-se no princípio de que existem áreas nos pés e nas mãos que correspondem a cada órgão do corpo humano. Segundo a teoria, a explicação está na física quântica. As diferentes estruturas materiais são formas de energia, movimento contínuo, que se relacionam entre si e se propagam por meio de vibração. Para conservar uma boa saúde é preciso manter um nível energético adequado e contínuo.
“Pacientes com esclerose múltipla possuem um comportamento somático forte e, por isso, suas partículas vibram abaixo da frequência de uma pessoa sadia. Trabalhamos mente, corpo e energia como um todo, para balancear as vibrações. Assim, eles respondem melhor aos exercícios e, consequentemente, desenvolvem mais resistência às outras doenças”, conta Ione Dragunas, fisioterapeuta e coordenadora do tratamento na instituição. De acordo com a especialista, a reflexologia podal promove o relaxamento, a redução da tensão, além de melhorar a respiração. “Os resultados aparecem logo no início do tratamento. Os pacientes apresentam melhoras na resistência física, equilíbrio, deglutição e fala”.