Recentemente adotei um filhote de cachorro. Combinei com a minha irmã que dividiríamos as tarefas: como por enquanto só eu trabalho, pago e compro o que é necessário e ela limpa e cuida de outras coisas.
Vocês não imaginam nossa alegria em finalmente realizar esse sonho. O nome a gente já tinha escolhido faz tempo: Rodolfo. Pegamos ele de uma conhecida da minha mãe e foi só alegria até chegar em casa.
Com o passar dos dias o entusiasmo deu lugar às responsabilidades. Veterinário, ração, acessórios, antipulga, vermífugo, vacinas… Haja dinheiro pra tudo isso. Sem contar o fato dele aprontar todas: comer o que não deve, entrar nos quartos, fazer sujeira. Até ele aprender onde fica o banheirinho dele…
Apesar do estresse e dos momentos de confusão, a vinda do Rodolfo pra minha casa trouxe muita alegria e nos tem ensinado sobre paciência e compreensão. Entender que ele é só um filhote, relevar algumas bagunças, saber que levará um tempo até ele aprender tudo e não se desesperar se algo der errado. Se não der pra arrumar agora, arrumo depois. Estou combatendo o perfeccionismo na marra.
Agora, uma certeza que tenho é a de que não quero ter filhos. DÁ MUITO TRABALHO!