Falta de medicamentos

Como a falta de medicamentos afeta a vida do paciente de EM?

Sabe-se que a característica principal dessa doença é evoluir em surto-remissão, ou seja, momentos de grande atividade inflamatória que se caracteriza pelo evento clínico seguido de remissão total ou parcial, com gravidade variável e risco de sequelas acumulativas.

A finalidade da medicação é modificar a evolução da doença mitigando a quantidade e a gravidade dos eventos inflamatórios dos surtos e dos sintomas clínicos, com isso minimizando o risco de acúmulos lesionais no sistema nervoso central e suas possíveis sequelas. Sabe-se também que a eficácia das medicações estão diretamente atreladas a adesão terapêutica, ou seja, deve-se respeitar a posologia de uso, frequência indicada especificamente para cada substância. Com a falta da medicação nas farmácias de dispensação os usuários ficam em risco de agravamento de sua doença (possibilidade de surtos mais graves e frequentes, com maior risco de sequelas neurológicas).

Como a ABEM esta atuando para auxiliar?

Nesse momento delicado em que os abastecimentos estão desregulados, nós como Associação Brasileira devemos cobrar uma posição dos responsáveis. Toda semana, através do nosso trabalho de Advocacy reportamos o caso para os principais órgãos públicos (Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Conitec e Dispensários) e cobramos um posicionamento sobre as atitudes que estão sendo tomadas para resolver o problema.

O que o paciente pode fazer para enfrentar esse problema?

Se você é usuário do SUS e recebe o medicamento de alto custo para esclerose múltipla, pedimos que nos informe através do email: estagio.juridico@abem.org.br com os dados abaixo, com isso conseguiremos ter um mapeamento melhor da situação, além de pressionar mais os órgãos responsáveis:

Nome completo:

CPF:

Endereço:

Local de retirada do Medicamento:

Medicamento que utiliza:

Há quantos dias está sem o medicamento: