O que posso fazer? O que preciso fazer hoje? Muitas vezes fazemos essa pergunta a nós mesmos. E hoje acordei pensando exatamente isso.
Essa é uma pergunta recorrente desde quando fui aposentada por invalidez, em janeiro de 2016. Tem dias que sinto-me com disposição para andar quilômetros e tem dias que as pernas parecem não querer obedecer, o controle de esfíncter é inexistente.
A princípio, o que todos pensam é sobre a dificuldade de conviver com altos e baixos, mas quem não passa por isso?
O fato é que todos nós, seres humanos, estamos suscetíveis a mudanças, pendendo para um lado ou para outro, altos e baixos.
A vida é feita de mudanças, tudo está em movimento. Como diz o dito popular: “tudo é passageiro”. Se tudo passa, amanhã posso fazer diferente, pois aquele momento já se foi. Hoje, amanhã e depois posso fazer diferente, aquilo que não gostei, ou melhor, aquele resultado que não me favoreceu, posso fazer diferente.
Independentemente da Esclerose Múltipla, o que posso fazer hoje? Esse é o desafio, não estou dizendo que não devamos considera-la, mas ela não pode ser considerada um empecilho.
Cada um tem as suas dificuldades, mas fazendo uma analogia ao nome Esclerose Múltipla, vamos enxergas as múltiplas possibilidades.
Por isso, não pense: “não posso fazer isso”, mas sim: “o que posso fazer hoje?” Confesso que não sou excessivamente otimista, também tenho meus maus momentos, porém adotei outra postura agora. Pensar positivamente, inverter a pergunta, não se colocar como vítima, mas sim como agente e ator dessa peça que é a vida!
Quanto tempo temos para fazer isso? Ninguém sabe, por isso, é bom começar o quanto antes, de preferência agora.
O importante é pensar naquilo que você quer realizar, apenas vá e faça! Trabalhando e caminhando. O caminho muitas vezes é duro e espinhoso, mas contornando situações e fazendo o meu caminho posso.
Lembre-se: O que posso fazer hoje? VAMOS USAR O TEMPO QUE TEMOS A NOSSO FAVOR!