Sua forma mais comum, a remitente-recorrente, se manifesta por meio de surtos esporádicos cujos sinais dependem da área acometida: cria dificuldades para caminhar, problemas na visão e desequilíbrio
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune, degenerativa e ainda sem cura. Manifesta-se por meio de inflamações que atacam a mielina, substância que protege os nervos, o que leva a uma espécie de lesão chamada esclerose. Na hora dos surtos, o paciente apresenta desde formigamentos até a incapacidade de controlar os membros. Os tipos se dividem em: recorrente-remitente, a mais comum: a pessoa tem surtos de recuperação rápida; a secundariamente progressiva: se não há tratamento, 50% dos pacientes verão a progressão da doença, em que ocorrerá deterioração constante, mas lenta, sem surtos como a primariamente progressiva, que acomete 10% dos pacientes, e a progressiva-recorrente (5%) associa a deterioração constante a surtos ocasionais.
- Como a doença ataca o sistema de defesa do organismo, o corpo se desequilibra e passa a produzir proteínas de forma desordenada.
- A reação do organismo são inflamações que atacam a bainha da mielina, substância que protege os nervos.
- A mielina funciona como um isolante elétrico, possibilitando a troca de mensagens entre os neurônios.
- A doença atua sobre a mielina, causando um tipo de lesão chamada esclerose.
- A esclerose, então, dificulta as funções controladas pelo sistema nervoso central (SNC), podendo afetar a visão e os movimentos, entre outras ações do organismo.
Revista VivaSaúde – Edição 138
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Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/como-ocorrem-os-surtos-de-esclerose-multipla/4029/