OFTALMEPLEGIA INTERNUCLEAR NA ESCLEROSE MÚLTIPLA Dias, M., Silva, R.P, L., dos Santos, L.F.R., Simandi, T.M., Canzonieri, A. M. Introdução: A esclerose múltipla (EM) doença inflamatória e demielinizante do sistema nervoso central, que em muitos casos pode acometer o nervo óptico ocasionando diversas alterações visuais. Objetivo: Demonstrar a importância da terapia visual em paciente com oftalmeplegia internuclear. Métodos: Estudo de caso de homem, 40 anos, solteiro, com EM do tipo secundariamente progressiva, com EDSS 6,5, diagnosticado há 19 anos, com oftalmoplegia internuclear, que realiza neurorreabilitação em Instituição Social Civil, em São Paulo. Foi atendido no serviço de terapia visual onde foram realizados os testes de acuidade visual, esteriopsia (visão de profundidade), óculos motores e para cores de Ishihara, depois foram realizadas 8 sessões, semanal, de 45 minutos, em que se desenvolveu a estimulação dos músculos extrínsecos e para a acuidade visual. Resultados: O paciente apresentou rebaixamento da acuidade visual, não tinha visão de profundidade, não via com nitidez as cores verde, vermelho e amarelo, e foi constatado paralisia dos músculos extrínsecos. Pelos exercícios de estimulação dos músculos reto medial (que ativa o 3º. par de nervos) e reto lateral (que ativa o 6º. par de nervos) durante as 8 sessões, observou-se uma melhora no movimento ocular (momentânea) e na acuidade visual. Conclusão: Após as sessões de terapia visual, obteve-se melhora dos músculos extrínsecos, possibilitando o paciente a melhor movimentação ocular, acuidade visual e estereopsia. PROJETO PILTOTO: NEUROVISÃO Silva, R.P, L., Ribeiro, L. F., Simandi, T. M., Canzonieri, A. M. Introdução: A esclerose múltipla (EM) doença inflamatória e demilelinizante do sistema nervoso central, que em muitos casos pode acometer o nervo óptico ocasionando diversas alterações visuais. Objetivos: Demonstrar alterações visuais de pacientes com EM. Métodos: Projeto piloto de avaliação neurovisual em 6 pacientes com EM, sendo 5 mulheres e 1 homem, em Instituição Social Civil, em São Paulo. Amostra entre 23 e 60 anos, 4 pessoas com ensino superior, tempo de adoecimento entre 10 e 24 anos, sendo 3 pessoas com tipo remitente recorrente e 3 com secundariamente progressiva, 3 pessoas com EDSS 3, com EDSS 6,5 são 2 pessoas e 1 com EDSS 6. Resultados: Os 6 pacientes tiveram alteração do movimento muscular, porém 1 pessoa que teve alteração do movimento muscular alterado não teve outra alteração, supõe-se esta ocorrência em função da idade (23 anos), sendo que 5 pacientes estão acima dos 35 anos; 4 pacientes com visão normal e 1 paciente necessita correção com lentes; 4 pessoas com alteração de desvio intermitente e 1 trópico; 5 pessoas com reação pupilar lenta; 4 pessoas com visão de profundidade insuficiente; 1 com alteração de cor amarelo e vermelho e 1 com alteração de cor verde e vermelho, predominando em ambos os caso a alteração de cor vermelha. Conclusão: Observou-se que os pacientes com EM, possuem alterações visuais significativas e supõe-se que haja piora com o aumento da idade, pois as 5 pessoas com maiores comprometimentos estavam acima dos 35 anos. A AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE PILATES EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA COM RECUPERAÇÃO DE SUBTÍTULO CLÍNICO Ferrero, G.M., Telles, J. A. R., Sciarinni, B. H., Gaudereto, B. L., Ribeiro, L. F., Simandi, T. M., Canzonieri, A. M. INTRODUÇÃO: A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória mediada pelo sistema imunológico que causa lesões no cérebro e na medula espinhal. A correlação entre apresentações clínicas e sintomas é extremamente complexa. Os subtipos clínicos de Esclerose Múltipla são remitente recorrente (RR), secundariamente progressivo (SP) e primariamente progressivo (PP). O subtipo RR é definido com surtos clínicos ou lesões no sistema nervoso central (SNC), com maiores alterações fenotípicas. Os níveis de incapacidade devem ser quantificados por meio da Escala Expandida de Status de Incapacidade. São subdivididos em oito sistemas funcionais com um escore total que caracterizam o estágio de incapacidade. OBJETIVO: Investigar a avaliação de pacientes com EM RR após um programa de Pilates. MÉTODOS: Este estudo foi realizado em uma Organização Social, em São Paulo. Avaliaram-se 13 pacientes de 25 a 70 anos, EDSS de 2,5 a 6,0, durante 9 sessões. A análise foi baseada na avaliação da força de membros distal superior e inferior, com teste de medida manual baseado no Medical Research Council, com escala de equilíbrio de Berg, fadiga com Escala de Impacto de Fadiga Modificada (MFIS) e disfunção urinária com o Ciclo Internacional de Consolação de Incontinência (ICIQ). RESULTADOS: Houve um resultado significativo estatisticamente positivo na tabulação cruzada da força muscular distal do membro inferior esquerdo. As demais variáveis que cruzaram sexo, idade e outras escalas funcionais não foram estatisticamente significativas. CONCLUSÃO: Houve um menor nível de melhora das escalas funcionais e do programa Pilates. Embora, a quantidade de sessões e a amostra foram pequenas, justificando os resultados da nossa comparação. Na prática clínica observamos melhora dos sinais e sintomas desses pacientes. Outros estudos devem ser feitos, para provar a importância do Pilates na reabilitação de pacientes com Esclerose Múltipla. O impacto do Pilates na qualidade de vida e no cansaço de pacientes com Esclerose Múltipla – Relato de Caso Ferrero, G.M., Telles, J. A. R., Sciarinni, B. H., Gaudereto, B. L., Ribeiro, L. F., Simandi, T. M., Canzonieri, A. M. Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença auto-imune desmielinizante com um componente degenerativo da lesão axonal do sistema nervoso central. Os principais sintomas são déficits motores, cognitivos e fadiga, que afetam diretamente a qualidade de vida. O Método Pilates baseia-se em exercícios físicos seguindo os princípios de respiração, contração de força central, concentração, controle, precisão e fluidez, melhorando a força muscular, flexibilidade, equilíbrio, controle de tronco, entre outros. Supõe-se que poderá contribuir com a melhora física de pacientes com EM. Objetivo: Verificar o impacto do treinamento com Pilates em pacientes com EM. Métodos: A avaliação foi realizada antes e após a intervenção e repetida após 5 meses, por meio das escalas de Qualidade de Vida da Esclerose Múltipla – 54 (MQOSL-54) e da Escala de Impacto de Fadiga Modificada (MFIS). Foram realizadas oito sessões de 45 minutos, semanal por … Ler mais