Arteterapia no Contexto Multidisciplinar

Olá! Hoje, falaremos sobre Arteterapia. Para quem não a conhece, é uma terapia complementar em que a arte livre é a expressão mais pura que há para demonstração do inconsciente de cada um, unida ao processo terapêutico, a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo, através de sua simbologia. Para saber mais, veja o artigo que saiu na Revista Transdisciplinar vol.9, 9 janeiro2017 sobre a Arteterapia no Contexto Multidisciplinar, desenvolvido com participação de colaboradores da ABEM. Desenvolvimento: Teresa Kam Teng e por: Fernanda Franco Touron, Gabriel Bassi Zilig, Ireni da Silva, Lucas Gabriele, Ana Maria Canzonieri. Link: http://revistatransdisciplinar.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2017/01/JAN-17-Artigo-19-Teresa-Kam-et-all-Rev-Trans.pdf

Anvisa aprova registro de remédio à base de maconha pela 1ª vez no Brasil

Mevatyl é indicado a adultos com espasticidade (rigidez muscular excessiva) relacionada à esclerose múltipla. Droga já é aprovada em 28 países. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou um medicamento à base de maconha para tratar espasticidade – rigidez excessiva dos músculos – em pacientes com esclerose múltipla. Trata-se do primeiro medicamento à base de Cannabis sativa aprovado no Brasil. Com o nome comercial Mevatyl, o medicamento contém tetraidrocanabinol (THC) em concentração de 27 mg/mL e canabidiol (CBD) em concentração de 25 mg/mL. A droga já é aprovada em outros 28 países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Suíça e Israel, onde é conhecido por Sativex. O medicamento é indicado para pacientes adultos com espasticidade de grave a moderada relacionada à esclerose múltipla que não respondam a outros medicamentos e que demonstrem uma boa resposta ao Mevatyl após um período inicial de tratamento. A Anvisa alerta que o medicamento não é indicado para tratar epilepsia nem pode ser consumido por pessoas com menos de 18 anos. Até então, a Anvisa somente liberava a importação de medicamentos à base de Cannabis sativa comprados em outros países, mas não havia um produto dessa categoria com registro no país. Próximos passos A partir do registro do medicamento pela Anvisa, é necessário aguardar a determinação do preço do produto pelo Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão coordenado pela Anvisa e composto por representantes dos ministérios da Fazenda, Saúde, Justiça, Desenvolvimento e Casa Civil. Só após essa definição é que o medicamento poderá começar a ser vendido no país. Ele será fabricado pela GW Pharma Limited, do Reino Unido, e distribuído no Brasil pela empresa Beaufour Ipsen Farmacêutica.  Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/anvisa-aprova-registro-de-remedio-a-base-de-cannabis-pela-1-vez-no-brasil.ghtml

Nova regra permite medicamento com canabidiol e THC

A atualização do Anexo I da Portaria SVS/MS nº 344/98, norma que traz a lista das plantas e substâncias sob controle especial no Brasil, incluindo as de uso proibido, foi publicada nesta segunda-feira (5/12) no Diário Oficial da União. O texto incluiu, na lista A3, medicamentos registrados na Anvisa derivados da Cannabis sativa, em concentração de no máximo 30 mg de tetrahidrocannabinol (THC) por mililitro e 30 mg de canabidiol por mililitro. A decisão foi tomada, por unanimidade, na Reunião Ordinária Pública realizada na terça (22/11). A portaria foi atualizada tendo em vista a fase final do processo de registro do medicamento Mevatyl®. O produto, que em alguns países da Europa, tem o nome comercial de Sativex, é obtido da planta Cannabis sativa L., e, portanto, possui as substâncias canabidiol e tetrahidrocannabinol em sua composição. Apesar de o processo de registro não ter chegado ao fim, a atualização da regra faz uma adequação necessária para o caso de algum medicamento com THC ou canabidiol chegar ao Brasil. “Atualizamos a portaria exatamente para que, se o registro for concedido, os médicos saibam como esse medicamento será prescrito”, diz o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa. “Assim, o medicamento será prescrito da mesma forma que outros medicamentos psicotrópicos já em uso no Brasil. Ou seja, terá a tarja preta e só poderá ser vendido com prescrição médica especial, que é aquele formulário que o médico tem, numerado. Quando vendido, a farmácia terá a obrigação de registrá-lo no Sistema Nacional de Controle de Medicamentos, que é gerenciado pela Anvisa, para que possamos monitorar se está havendo algum desvio ou abuso na prescrição”. O medicamento será indicado para o tratamento de sintomas de pacientes adultos com espasticidade moderada a grave devido à esclerose múltipla (EM) e será comercializado com as mesmas regras de prescrição que atualmente são utilizadas para medicamentos entorpecentes e psicotrópicos de uso médico, com receituário especial e registro dos dados do prescritor e do comprador em sistema especial de monitoramento da Anvisa. Como o THC é derivado da Cannabis sativa, ou seja, uma das substâncias extraídas desta planta e classificadas em listas de uso proibido, foi necessário determinar os controles aos quais os medicamentos registrados devem ser submetidos. Canabidiol e THC ainda sem registro O medicamento Mevatyl® está em processo de registro, ainda não concluído pela Anvisa. Portanto, até o momento não há nenhum produto disponível para venda no país à base de substâncias derivadas da planta Cannabis sativa L. Atenção: o medicamento Mevatyl® não possui nenhuma relação com os produtos à base de canabidiol que vêm sendo importados, excepcionalmente, por pessoas físicas. Para utilização de produtos à base de canabidiol, acesse o link: http://portal.anvisa.gov.br/importacao-de-canabidiol. (Redação – Agência IN) Fonte: http://www.investimentosenoticias.com.br/financas-pessoais/orientacao-ao-consumidor/nova-regra-permite-medicamento-com-canabidiol-e-thc  

Pedido de ministro adia decisão do STF sobre fornecimento de remédios

Teori Zavascki pediu tempo para estudar caso, e julgamento foi suspenso. Com isso, não há previsão de quando será retomado pelo Supremo.   O ministro Teori Zavascki pediu vista (mais tempo para estudar a ação), e com isso o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quarta-feira (28) o julgamento que decidirá se o poder público tem obrigação de fornecer medicamentos que não constam da lista do Sistema Único de Saúde (SUS). Antes da suspensão do julgamento, já tinham votado os ministros Marco Aurélio Mello (relator do caso), Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. O julgamento começou na semana passada, com o voto do relator. Com o pedido de vista de Teori Zavascki, não há previsão de quando  será retomado. O Supremo analisa duas ações propostas pelos governos do Rio Grande do Norte e de Minas Gerais contra decisões judiciais que obrigaram os dois estados a fornecer medicamentos de alto custo a pacientes individuais, que reivindicam o direito à saúde. No primeiro caso, o remédio não está na lista fornecida pelo SUS; no segundo, não possui sequer registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Marco Aurélio Mello Para o relator Marco Aurélio Mello, o remédio deve ser fornecido nos seguintes casos: – se for imprescindível para o tratamento do paciente; – se não puder ser substituído por outro já disponibilizado pelo SUS; – se a família do paciente não tiver condições de pagar. Além desses requisitos, no entendimento do ministro, o medicamento deveria ter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na retomada do julgamento, na tarde desta quarta, Marco Aurélio alterou seu voto, abrindo a possibilidade da importação de remédios que, mesmo não registrados na Anvisa, não sejam fabricados ou comercializados no Brasil. “Nessas situações, o produto somente é encontrado em país de desenvolvimento técnico-científico superior, sendo que, à mingua, não deve e não pode ficar o paciente, com ou sem autorização da Anvisa, tendo em vista no seu caso de industrialização ou comercialização no território, e sim de importação excepcional, para uso próprio individualizado. Ao Estado, cumpre viabilizar a aquisição”, declarou o magistrado ao modificar seu voto. Luís Roberto Barroso Ao votar na sessão desta quarta-feira, o ministro Luís Roberto Barroso defendeu uma atuação mais restritiva do Judiciário. Ele defendeu como regra geral o não fornecimento de medicamentos não listados pelo SUS. A liberação por decisão judicial, sustentou, só deve ser possível numa situação excepcional. Barroso, então, propôs uma série de requisitos a serem observados pelo juiz para obrigar o governo a fornecer o remédio: –  incapacidade financeira do paciente – prova de recusa do órgão técnico em incorporar o medicamento no SUS – inexistência de substituto terapêutico na rede pública – eficácia do fármaco para tratar a doença – que o custo seja imposto à União, por ser o ente responsável por incorporar o medicamento ao SUS Barroso atacou ainda a judicialização da saúde no país, sob o argumento de que o atendimento a demandas individuais compromete a política voltada para o público geral. Até julho deste ano, o Ministério da Saúde já cumpriu 16,3 mil ações que tratam do fornecimento de medicamentos. De 2010 a 2015, houve aumento de 727% nos gastos referentes à judicialização dos medicamentos. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, decisões judiciais em saúde custam R$ 7 bilhões para o Brasil. “A vida e a saúde de quem tem condições de ir a juízo não tem mais valor do que as dos muitos que são invisíveis para o sistema de Justiça”, enfatizou. O ministro admitiu ainda o fornecimento de remédio sem registro na Anvisa sob certas condições: – o fármaco não deve estar em análise pela agência; – deve estar em avaliação por mais de um ano; – já tenha registro em agências de Estados Unidos, Europa ou Japão. Edson Fachin Terceiro a votar, o ministro Edson Fachin também propôs parâmetros mais rígidos para o fornecimento dos medicamentos fora do SUS. O magistrado sugeriu, no entanto, parâmetros diferentes dos mencionados por Barroso. Para Fachin, a liberação, também excepcional, só deve ocorrer nas seguintes situações: 1) houver prévio pedido ao próprio SUS 2) haver receita por médicos da rede pública com indicação do remédio 3) ter justificativa da inadequação de outro tratamento na rede pública 4) laudo do médico que indique necessidade, estudos e vantagens do tratamento. Diante das diferentes propostas dos colegas, Marco Aurélio disse que os votos de Barroso e Fachin dificultariam o fornecimento por decisão judicial. “Os cidadãos que vieram ao Judiciário buscarem lã, sairão tosquiados”, ironizou. Vigília em frente ao STF Na noite desta terça (27), véspera da retomada do julgamento, pacientes com doenças graves e raras fizeram uma vigília em frente ao prédio do Supremo para pressionar o tribunal a obrigar o poder público a fornecer gratuitamente medicamentos de alto custo não previstos na política de assistência do SUS. Os manifestantes vestiam camisetas pretas e gritavam que as vidas deles “não têm preço”. Os integrantes da vigília também acenderam velas e penduraram faixas e um mural na grade que limita o acesso ao prédio da Suprema Corte. Duas macas foram colocadas no espaço, e participantes se deitaram sobre o equipamento para simular a longa espera pela decisão. “Nós só queremos viver e pedimos a cada ministro que olhe por nós e que se coloque no lugar de cada um de nós aqui, das famílias dos pacientes. E que votem a favor das pessoas com doenças raras e graves, a favor das pessoas que necessitam do medicamento para viver. Nós só queremos isso”, reivindicou o estudante Patrick Teixeira Dornelles Pires, de 19 anos.   Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/09/pedido-de-ministro-adia-decisao-sobre-fornecimento-de-remedios.html  

VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM NEUROCIÊNCIAS DO HOSPITAL ALBERT EINSTEIN

Nos dias 03,04 e 05 de novembro, acontece em São Paulo, o “VII Congresso Internacional de Atualização em Neurociências HIAE”,  no Hospital Israelita Albert Einstein. No evento, convidados nacionais e internacionais, discutirão temas relevantes em Neurologia e Neurociência aplicados a prática clínica e a pesquisa básica. O congresso apresentará a experiência de um Instituto de Pesquisa, integrando várias plataformas de neurociência básica e clínica às práticas do Hospital Israelita Albert Einstein. O evento destina-se à enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e estudantes da área da saúde. Mais informações e inscrições:  http://bit.ly/2cjz6TZ    

Dra. Leonilda dos Santos no BCTRIMS 2016

O XVll Congresso Brasileiro de Esclerose Multipla e Neuromielíte Óptica, que ocorreu entre os dia 22 e 25 de junho, no hotel Tivole – Moffarej, em São Paulo, recebeu para uma palestra patrocinada pelo laboratório Roche, a Doutora Leonilda Maria Barbosa dos Santos – Biomédica/ Mestre e Doutora em Imunologia  formada pela Escola Paulista de Medicina, que abordou sobre a importância das células B nos estudos atuais sobre a esclerose múltipla, intitulada “How neuroimmunology could help us to better understand the B cell enrollment on MS physiopatology” . Após a palestra durante a entrevista, realizada por Eric e Nicolly, a professora Doutora Leonilda falou sobre seu trabalho e apresentação no Congresso. A mesma relatou que foi professora de Imunologia da Escola Paulista, porém, atualmente, dá aula na UNICAMP. Seu esposo tem Esclerose Múltipla e  conhecem a ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – desde sua fundação, a qual eles participaram, juntamente com a sra Ana Maria Levi e o Dr Basile. A Dra. Leonilda diz que viu a ABEM nascer e crescer, depois mudou-se para Campinas e não esteve mais presente fisicamente, mas que acompanha a ABEM pelo site e sente muitas saudades daquela época.  

Psicologia, Laicidade e as Relações e a Espiritualidade

A  Coleção Psicologia, laicidade e as relações com a religião e a espiritualidade, produzida pelo CRP SP/DIVERSPIS já está disponível gratuitamente para download! O projeto nasceu após os seminários realizados em 2015, com a participação dos profissionais da ABEM Mauricio Ossamu Bando, Ana Maria Canzonieri e Lucas Felipe Ribeiro dos Santos. O material nasceu da Terapia da Alma da ABEM. A Terapia da Alma é um trabalho feito em grupo e que lida com as questões interiores ligadas a espiritualidade dos indivíduos. Pacientes com Esclerose Múltipla podem ter, nessa terapia, uma fonte alternativa de apoio emocional, fator extremamente importante para a qualidade de vida. Para saber mais sobre a Terapia da Alma, clique aqui. A Coleção Psicologia, laicidade e as relações com a religião e a espiritualidade, possui  três volumes: Volume 1 – Laicidade, Religião, Direitos Humanos e Políticas Públicas, que reúne os trabalhos apresentados no primeiro e segundo seminários; Volume 2 – Na Fronteira da Psicologia com os Saberes Tradicionais: Práticas e Técnicas, que reúne os trabalhos do terceiro seminário; Volume 3 – Psicologia, Espiritualidade e Epistemologias Não-Hegemônicas, que reúne os trabalhos do quarto seminário. Download: Para fazer o download gratuitamente, acesse o site do CRP-SP.

ABEM no Congresso Brasileiro de EM e Neuromielite Óptica

Entre os dias 22 e 25 de junho, aconteceu em São Paulo, o 17º Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla e Neuromielite Óptica – BCTRIMS 2016. Como não poderia deixar de ser, a ABEM – Associação Brasileira de Esclerose Múltipla esteve presente em todos os dias do evento, com uma equipe de profissionais multidisciplinares acompanhando de perto as palestras. Além do estande da ABEM com folhetos informativos, livros sobre Esclerose Múltipla e gibis EM distribuídos, diversos profissionais da associação assistiram as palestras ministradas no evento. A ABEM também teve  13 posteres (do total de 90) exibidos com pesquisas desenvolvidas com pacientes de EM na instituição. Com o objetivo de informar os pacientes, a ABEM ainda entrevistou médicos neurologistas e profissionais da saúde na ocasião. Opinião dos médicos Um dos médicos entrevistado pela a ABEM no Congresso foi o neurologista Dr. Darley Paulo Fernandes, do Hospital Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, em São Paulo, que comentou que um dos principais assuntos discutidos durante o BCTRIMS foi o protocolo de tratamentos, que está bem parecido com os protocolos de outros países. “Uma vez tendo o protocolo, a gente consegue que as medicações, até as de alto custo, sejam mais acessíveis aos pacientes”. Outro médico que contou um pouco sobre o que achou do evento foi o Dr. João Brainer, do Hospital Geral de Fortaleza, Ceará. Embora tenha ressaltado que o conteúdo do BCTRIMS foi mais técnico, sendo voltado mais para os médicos, disse que o importante a destacar para os pacientes é a “consolidação daquilo que já acreditávamos ter efetividade, principalmente as medicações de via oral, que tem uma administração bem mais fácil com relação a outras medicações”. Ele também acrescentou que a medicina está “conseguindo mostrar estudos de mais tempo, de 4, 5 ou 10 anos de evolução, que mostram a eficácia desses medicamentos”. A neurologista Dra. Juliana Bruneli, de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, afirmou que o evento foi uma ótima oportunidade para trocar experiência com outros profissionais da área e conhecer novas medicações que entraram no mercado. Segundo ela, um dos medicamentos citado durante o Congresso foi o Dimetil Fumarato, “que já vem sendo usado já há algum tempo, mas nos ajuda a ter mais opções terapêuticas, conhecer a droga e usar com mais segurança”, diz. Quem também destacou os novos tratamentos como um dos pontos mais importantes do congresso foi o neurologista Dr. Albert Louis, da Santa Casa de Belo Horizonte. Ele também falou sobre a humanização do tratamento da doença. “A opinião dos pacientes, essa visão nova, tem ajudado bastante. Porque se você tem um aumento do uso das medicações e a gente tenta ver o estágio da evolução da doença, com essa parceria do paciente a gente pode escolher o melhor tratamento”. Para a Dra. Mariana Borela, neurologista do Hospital Policlínico de Pato Branco, no Paraná, as palestras do BCTRIMS 2016 reforçaram bem o papel e a importância das novas medicações que estão chegando aqui no Brasil. Segundo ela,“principalmente os orais, que são bem importantes para não precisar tomar injeção todos os dias, além das novas medicações que vão chegar com um tratamento mais agressivo para as pessoas que tem a doença mais avançada ou que iniciam já com bastante surto”. Para os próximos anos, Mariana acredita que as medicações novas trarão um leque maior de possibilidades para individualizar cada vez mais os tratamentos. O Dr. Auney Couto, da clínica Ineuros em Chapecó, em Santa Catarina, destacou que existem no momento muitas opções terapêuticas que certamente vão melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “O grande problema é como chegar às medicações. A dificuldade de acesso hoje está ligada à questão do Ministério da Saúde, na resistência de liberar as medicações já disponíveis e também dos laboratórios de disponibilizar esses mesmos medicamentos em locais longínquos”, disse. O BCTRIMS 2016 também contou com uma sessão especialmente para discutir questões de multidisciplinaridade no tratamento da Esclerose Múltipla. Uma das palestrantes foi a fisioterapeuta Bruna Antinori. Em sua fala, Bruna falou sobre a avaliação e tratamento das incapacidades, na qual mostrou a importância do paciente ser avaliado não apenas pelo médico, mas também por psicólogos, neuropsicólogos, fisioterapeutas, etc., e que a abordagem da reabilitação também seja multiprofissional.

Lançamento da Coleção CRP SP/DIVERPSI – Psicologia, Laicidade e as Relações e a Espiritualidade

É com muito orgulho que anunciamos o lançamento da Coleção Psicologia, laicidade e as relações com a religião e a espiritualidade, produzida pelo CRP SP/DIVERSPIS. O projeto nasceu após os seminários realizados em 2015, com a participação dos profissionais da ABEM Mauricio Ossamu Bando, Ana Maria Canzonieri e Lucas Felipe Ribeiro dos Santos. O material nasceu da Terapia da Alma da ABEM, que você pode conhecer melhor clicando aqui! A Coleção Psicologia, laicidade e as relações com a religião e a espiritualidade, possui  três volumes: Volume 1 – Laicidade, Religião, Direitos Humanos e Políticas Públicas, que reúne os trabalhos apresentados no primeiro e segundo seminários; Volume 2 – Na Fronteira da Psicologia com os Saberes Tradicionais: Práticas e Técnicas, que reúne os trabalhos do terceiro seminário; Volume 3 – Psicologia, Espiritualidade e Epistemologias Não-Hegemônicas, que reúne os trabalhos do quarto seminário. O lançamento da coleção será na quinta-feira, dia 30 de junho de 2016, 19h00 às 22h00 no Auditório do Hotel Maksoud Plaza, situado à Alameda Campinas, 510, Bela Vista, São Paulo – SP.  O evento contará ainda com uma mesa redonda “Psicologia, laicidade e as relações com a religião e a espiritualidade: retrospectiva de uma ação” com alguns dos organizadores do seminário e, na sequencia, um coquetel de lançamento da coleção.