ABEM no Congresso Paulista de Neurologia

Em julho, a ABEM teve o prazer de participar do Congresso Paulista de Neurologia, na cidade do Guarujá, em São Paulo. Durante o evento, que ocorreu entre os dias 18 e 20, médicos, estudantes e profissionais da saúde participaram de apresentações de trabalhos e debateram temas inovadores e relevantes na área. A ABEM também teve a oportunidade de apresentar dois trabalhos sobre Esclerose Múltipla desenvolvidos pela nossa equipe multidisciplinar. Foram eles: ■ Implicações das disfunções urinárias na qualidade de vida dos pacientes com EM – Elaborado por Alessa Machado, Victoria Agudo, Jean Francisco Ikeda Lucas Felipe dos Santos, Maria Cristina Giacomo, Liliana Russo,Ana Maria Canzonieri. Segundo a psicóloga da ABEM, Ana Maria Canzonieri, o trabalho “aborda um dos sintomas mais impactantes na qualidade de vida dos pacientes, mas que muitas vezes não são valorizados: as disfunções urinárias”. ■ Caracterização sócio demográfica de pacientes com Esclerose Múltipla de uma organização social civil – Elaborado por Ana Maria Canzonieri, Andira Assunção, Lucas Felipe dos Santos, Maria Cristina Giacomo, Liliana Russo. Já o segundo trabalho aborda o perfil dos pacientes de EM da ABEM. “É um mapeamento feito para entender e conhecer melhor quem são esses pacientes”, diz Ana Maria. Ela também reforçou a importância da participação da ABEM no evento. “É algo muito importante sermos agentes de informações sobre a EM, levando-as de forma precisa e em tempo real. Também é ótimo para ouvir e aprender sobre inovação na área da EM, em termos de tratamento e pesquisas de outros centros acadêmicos”, diz.

ABEM no Ibirapuera – Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

Olá, amigos! Ontem (16/08), foi mais um dia para guardar na memória! O evento da ABEM no Parque do Ibirapuera foi um sucesso! Agradecemos a todos que compareceram e colaboraram ainda mais com a divulgação da EM. #JuntosVamosMaisLonge   Confira o restante das fotos no nosso álbum no Facebook: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.933361586687422.1073741850.517363841620534&type=3&uploaded=25

ABEM no Parque do Ibirapuera – Dia Nacional da EM

Como parte das celebrações do Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, a ABEM promove um evento no Parque do Ibirapuera, no dia 16/08 (domingo). É uma ótima oportunidade para você chamar seus amigos e família para conhecer a causa da EM e ainda se divertir conosco! Não deixe de participar! Assim, você nos ajuda a divulgar cada vez mais a Esclerose Múltipla 😉 #JuntosVamosMaisLonge Confira a programação: 10h10 – Abertura do evento 11h10 – Banda Remember tocando os clássicos dos anos 70 e 80 12h30 – Grupo de samba Sambemol 13h30 – Cantora Meire Rodrigues 14h30 – Elvis Cover e Banda 16h – Encerramento Serviço: Data: 16/08/2015 Horário: das 10h10 às 16h10 Local: Parque do Ibirapuera – Arena de Eventos – São Paulo – SP *Entrada pelo portão 10 *O evento é gratuito! Veja como chegar

Falamansa na ABEM

Na quarta-feira, dia 12/08, o Falamansa agitou a nossa tarde aqui na ABEM!  Com a simpatia de sempre, eles tocaram os seus maiores sucessos e fizeram a alegria das quase 100 pessoas presentes. Agradecemos de coração o carinho da banda de forró mais querida do Brasil! Foi uma linda festa, com os ingredientes de sempre: amizade, alegria, música boa e amor. Agradecemos também a todos os que compareceram e contribuíram para tornar esse dia mais especial ainda. E, no mês que celebramos o Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, ações como essa se tornam ainda mais importantes para ajudar na divulgação da causa. #JuntosVamosMaisLonge Confira o restante das fotos na nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.931653046858276.1073741849.517363841620534&type=3

Dia dos Pais com Falamansa na ABEM

Agosto é o mês do Dia Nacional da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla e como parte das celebrações, teremos convidados especiais aqui na associação: a banda de forró mais querida do Brasil, o Falamansa! A festa será no dia 12/08, às 12h, em comemoração ao dia daqueles que amam incondicionalmente, são guerreiros e amigos: os Pais! Convide o seu para comemorar conosco e fazer parte de uma festa repleta de comida boa e música de qualidade. A alegria é garantida! Serviço: Data: 12/08 Horário: 12h às 15h Valor: R$ 15,00 Local: Sede da ABEM – Av. Indianópolis, 2752 – São Paulo – SP Atenção! Só poderão participar da festa aqueles que confirmarem presença pelo e-mail mkt.eventos@abem.org.br, informando o nome e o telefone. Não se esqueçam, só entrará quem o nome estiver na lista!

Chás terapêuticos na ABEM

No último sábado (01/08), a especialista em chás Sylvia Rodrigues ministrou uma excelente palestra sobre o tema na ABEM. Ela falou sobre o poder das plantas terapêuticas e os benefícios dos chás e infusões para a nossa saúde. Sylvia explicou ainda que, ao contrário do que muitas pessoas acreditam, os chás são somente as bebidas feitas com a planta Camelia Sinensis, descoberta na China há centenas de anos. E é com essa planta que se faz o chá verde, chá preto e oolong, por exemplo. Já as bebidas feitas com outras plantas, ervas e frutas, são chamadas de infusões. Embora não sejam chás, também são ótimas para tratar diversos problemas de saúde. Alguns exemplos são as infusões de Calêndula e Capim Limão, excelentes para tratar problemas no estômago, como a gastrite. E, para quem não pode comparecer na nossa palestra, mas deseja saber tudo o que foi dito sobre os chás e infusões, nós iremos disponibilizar, em breve, todo o conteúdo do evento em vídeo no nosso site e redes sociais!  Aguardem! Confira a galeria de fotos: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.927629407260640.1073741848.517363841620534&type=3 Clique aqui para fazer o download do material da palestra

Segundo Sorteio ABEM 2015

Parabéns aos ganhadores do Segundo Sorteio ABEM de 2015! Ganhador da Smart TV 42″ – Sr. Carlos – São Paulo – SP. Ganhador do Smartphone Samsung Galaxy – Sra. Ana Maria – São Paulo – SP. Agradecemos a todos que participaram dessa campanha apoiando a ABEM e a todos os pacientes de EM. Continue doando, continue participando! O próximo ganhador pode ser você.  

Próximos passos da consulta pública da CONITEC

A Consulta Pública apresentada pela CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) referente à proposta de exclusão do medicamento Avonex® do Sistema Único de Saúde, encerrada no dia 21 de julho de 2015, contou com quase 300 participações técnicas e com aproximadamente 5 mil manifestações de pacientes e da sociedade em geral. A maior parte das manifestações se deu pela não exclusão do medicamento Avonex®, do protocolo de diretrizes terapêuticas do SUS, para tratamento da EM. Até o momento, não há previsão de quando será divulgado o relatório da decisão final da CONITEC. Nós aqui na ABEM estamos atentos às atualizações sobre este assunto, qualquer novidade será informada em nossos veículos de comunicação.

O que a maconha pode fazer pela sua saúde

Mulher trabalha em plantação de maconha para fins medicinais. / M. K. (AFP) Milhares de anos depois das primeiras referências históricas do consumo de maconha, o potencial médico da cannabis continua pouco explorado. Isto se deve à falta de conhecimento básico. Há apenas 25 anos foi descoberto o sistema endocannabinoide, uma extensa rede de comunicação entre os neurônios e outras células do sistema nervoso central, cujo funcionamento é modulado pelas principais substâncias ativas da cannabis. O próprio organismo gera variantes endógenas desses compostos para regular funções cerebrais fundamentais, como o comportamento, a memória e a dor. Agora, o desafio é transformar os cannabinoides em fármacos mais eficazes contra uma gama cada vez mais ampla de doenças – dos tumores mais agressivos à epilepsia. “Por um lado, temos uma substância que foi consumida durante séculos, mas cujos efeitos foram comprovados em muito poucos estudos clínicos com pacientes”, explica Rafael Guzmán, diretor de um grupo de pesquisa sobre cannabinoides na Universidade Complutense de Madri. Por outro lado, diz ele, é cada vez maior o conhecimento básico sobre os seus efeitos graças aos estudos com animais e células humanas. Num desses estudos, Guzmán e outros autores demonstraram que cannabinoides como o THC, o principal responsável pelos efeitos psicoativos da maconha, reduzem o crescimento do glioblastoma, um tumor cerebral muito agressivo e difícil de tratar. “Há muito boas evidências de que a cannabis pode eliminar o câncer em células humanas e de camundongos, mas ainda há poucas provas sólidas de que faça isso em pessoas”, reconhece. Sua equipe colabora com um estudo clínico do Reino Unido que verifica a eficácia do Sativex, um fármaco que contém os dois principais compostos da cannabis (THC e cannabidiol, ou CBD), para pacientes cujos tumores ressurgiram após a cirurgia. O medicamento é administrado junto com a quimioterapia convencional. “Em alguns meses”, explica Guzmán, sua equipe espera começar o primeiro ensaio clínico na Espanha para avaliar a efetividade conjunta como tratamento de primeira linha em pacientes com glioblastoma. Segundo Guzmán, que preside a Sociedade Espanhola de Pesquisas sobre Cannabinoides, “estamos vivendo um boom” na investigação sobre os novos usos dos cannabinoides. Eles têm sido promovidos, em parte, pelas experiências pessoais de pacientes ou familiares que usam maconha para aliviar seus sintomas. A aplicação mais destacada é a do CBD para reduzir o número de ataques epiléticos em crianças com síndrome de Dravet. Sua eficácia já está sendo testada em ensaios clínicos. Os tratamentos já aprovados desses compostos contra os espasmos da esclerose múltipla, e contra a dor e as náuseas no câncer, também começaram a partir de relatos de pacientes que usavam maconha. “Os receptores de THC estão entre os mais abundantes do cérebro. São mais numerosos que os de dopamina ou serotonina, e por isso têm grande potencial para novos fármacos”, diz Rafael Maldonado, da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona. Uma das barreiras para transformar a maconha em medicamento são os efeitos psicoativos. Sua equipe conseguiu, pela primeira vez, dissociar os efeitos terapêuticos do THC dos alucinógenos. O objetivo da pesquisa, realizada em camundongos e recentemente publicada na revista PLoS Biology, é buscar fármacos contra a dor que não provoquem perda de memória ou alterações de comportamento. Alzheimer O trabalho descreve um peptídeo (uma proteína de tamanho pequeno) que, administrado a roedores, bloqueia grande parte dos efeitos “indesejáveis” da maconha, conservando suas outras funções analgésicas. “No momento, tudo leva a crer que esse mesmo composto seria inócuo em humanos”, afirma. Sua equipe integra o consórcio europeu Neuropain, que dispõe de 6 milhões de euros (20,4 milhões de reais) para procurar novos usos dos cannabinoies contra a dor neuropática, que surge após a alteração de nervos pelo câncer ou outras doenças e que não responde bem aos analgésicos. O referente mais comum, explica Maldonado, são os casos em que um membro amputado continua doendo. A maconha ainda é um buraco sem fundo para as pesquisas biomédicas. Tanto que muitos cientistas já nem pensam nela. Acredita-se que haja entre 60 e 90 cannabinoides, muitos deles ainda sem explorar e que deveriam ser incluídos em “quimiotecas” para o seu estudo. “Ultrapassamos a maconha. Hoje, o campo de pesquisa é infinitamente mais amplo e deveria deixar de estar vinculado a ela”, explica Javier Fernández-Ruiz, catedrático de bioquímica da Universidade Complutense de Madrid e membro do Centro de Pesquisas Biomédicas em Rede de Doenças Neurodegenerativas. Os cannabinoides podem ser um bom aliado na guerra contra Alzheimer e Parkinson – as “doenças típicas do século XXI” devido à longevidade cada vez maior da população, explica Fernández-Ruiz. O passar do tempo faz com que o cérebro perca neurônios, e grande parte deles não é reposta. Isto se deve a múltiplos fatores, como a oxidação e a falta de irrigação vascular. “Os cannabinoides parecem ser capazes de corrigir vários desses problemas ao mesmo tempo”, diz Fernández-Ruiz. Seu próximo projeto é um estudo em cães que sofrem de uma doença parecida com a esclerose lateral amiotrófica (ELA) para testar o efeito do THC e do CBD. Todos os especialistas consultados pedem muita cautela quanto a essas linhas de pesquisa. “Estou certo de que haverá no futuro um medicamento contra tumores cerebrais baseado em cannabinoides, mas os pacientes atuais não poderão se beneficiar deles”, adverte Fernández-Ruiz.   Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/15/internacional/1436976665_397370.html

Como anda o seu cérebro?

Fazer um check-up anual do cérebro, como hoje se faz do coração é o que neurologistas e pesquisadores estão recomendando. Eles vêm desenvolvendo testes, a fim de proteger a saúde cerebral e preservar suas funções. Desenvolvida em centros de pesquisa e universidades dos EUA e da Austrália, essa nova abordagem começa a se disseminar pelo mundo, inclusive no Brasil. Estudos indicam que pessoas com maior poupança cognitiva contornam melhor suas deficiências, segundo artigo publicado na revista “Neurobiology”. De acordo com a revista, uma investigação de cientistas americanos, italianos e sérvios ligados à Fundação Kessler concluiu que a existência de uma reserva mais robusta cria maior resistência à progressão das perdas cognitivas até mesmo em pacientes com doenças degenerativas, como a esclerose múltipla.  No laboratório do neurocientista Michael Collins, da Universidade de Pittsburgh (EUA), concentra-se a vanguarda dos estudos e tratamentos da concussão cerebral, o trauma provocado por choques ou pancadas que causam impacto na cabeça. Suas pesquisas mostram que resultados normais dos exames de imagem não são suficientes para descartar uma avaliação das funções cerebrais de pessoas que bateram a cabeça. “Treinamentos específicos melhoram esse quadro”, assegura Collins. No Brasil, aumentar o acesso ao diagnóstico é uma das prioridades, já que apenas 11% das pessoas com a doença de Alzheimer estão em tratamento e estima-se que 90% dos pacientes não tenham diagnóstico.  A doença de Alzheimer acomete aproximadamente de 50% a 60% da população idosa mundial e é a causa mais comum de perda de memória. De acordo com a ONU, 75% dos doentes desconhecem que sofrem do mal. A família, as vezes, é a última a perceber que aquele simples esquecimento, no idoso, é um sintoma. Atualmente, não há um diagnóstico definitivo, apenas um diagnóstico de exclusão Matéria publicada na revista “Nature” mostrou a eficiência de um jogo desenvolvido pela Universidade da Califórnia, o Neuro Racer, que é utilizado para incentivar a capacidade de executar diversas tarefas ao mesmo tempo. Um estudo feito com 40 pessoas com idade entre 60 e 85 anos mostrou que a aplicação personalizada de um videogame pode ser usada para investigar as habilidades cerebrais e, ao mesmo tempo, como ferramenta para melhoria cognitiva. No jogo o jogador pilota um carro por uma região montanhosa por meio de um joystick, ao mesmo tempo é instruído a apertar um botão apenas quando um sinal específico aparecer na tela. O cérebro precisa e merece atençao. Seu desenvolvimento pode proporcional um enorme bem estar e capacidade neurológico para o indivíduo, com o passar dos anos. Exercitar o cérebro e preservar suas funções vem sendo, além de objeto de estudo, objeto de desejo. *André Gustavo Lima é neurologista, membro da Academia Brasileira de Neurologia e Diretor da Neurovida Cuidados Médicos.   Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2015/07/23/como-anda-o-seu-cerebro/