TERAPIAS E TRATAMENTOS – Blog da Daniela

Atualmente vemos muitas notícias sobre novos medicamentos e novos tratamentos e até tratamentos alternativos para esclerose múltipla. O que há de certo ou errado nessas coisas? Não sou médica, vou falar como paciente: se não há comprovação científica e médica não uso. A questão da vitamina D. Penso que realmente ela pode ajudar, mas não sei se só fazer uso dela é seguro. Seguro nesse caso é se segura a evolução da doença, evitando novos surtos e se os efeitos colaterais não são piores do que dos medicamentos já avalizados e usados. Acredito que nesses casos o melhor remédio é sempre conversar com seu médico neurologista e avaliar junto com ele os tratamentos que se apresentam. Desde que fui diagnosticada tomo “Rebif 44”, já questionei várias vezes o médico sobre mudar a medicação, ao que ele me disse que estou muito bem adaptada à medicação e em time que está ganhando não se mexe. Diante desses argumentos sempre concordo e continua a seguir o tratamento. Sabemos que já existem remédios via oral, que estão conseguindo um bom desempenho e que existem outras medicações que ainda estão em estudo, com bom desempenho. As células-tronco são também sempre lembradas, mas o fato é que ainda existem vários estudos a serem feitos, mas sem dúvida é uma novidade promissora. O importante é sempre procurarmos o que nos faz bem, com o respaldo do profissional competente. Nunca desistir, esse é o lema. As terapias “conjuntas”, como fisioterapias e psicoterapias, são realmente importantes. Falo por mim, que continuo em pé graças à fisioterapia e nunca passei por uma depressão severa graças ao auxílio de psicólogos. Creio que ainda assistiremos a descoberta da cura para a esclerose múltipla, mas até lá não podemos deixar de fazer nossa parte, nos cuidar sempre e não desistirmos de nós mesmos. A maior lição que podemos e devemos tirar de tudo isso é: nunca desistir e continuar em pé, procurando o melhor. Espero ter ajudado, até mais. E mandem suas dicas e dúvidas… Até breve… Daniela Fernandes Daniela Fernandes de Souza, advogada, formada pela Faculdade de Direito de São Bernardo do São Bernardo Campo, em 1999, Sempre trabalhou na área de Direito Público. Está diagnosticada com Esclerose Múltipla há oito anos. É mãe de uma linda garotinha Ana Clara de Souza Fenelon Machado de quatro anos. Esta aposentada por invalidez desde janeiro de 2016. Seu último emprego foi na Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo na Secretaria de Trânsito. Escreveu um livro autobiográfico lançado em outubro de 2015 – “Eu, A Esclerose Mútipla e a Vida”,

A EM não pode me impedir de sentir orgulho da minha casa

Magali, 64, Brasil   Tive meu primeiro ataque de EM em 1977, quando fui mal diagnosticada com acidente vascular cerebral. Levaram seis anos para chegar ao diagnóstico correto. Naquela época eu estava imóvel e precisava de ajuda para tudo. Tinha chegado ao fundo do poço, mas a minha família deixou claro que me ajudaria e que eu não seria um fardo. Essa foi a inspiração necessária para eu voltar a seguir em frente. Nunca gostei que as pessoas fizessem as coisas para mim, por isso me sinto feliz de ser mais independente agora. As pequenas coisas que eu consigo fazer em casa me deixam feliz. Varro o chão, tiro o pó dos móveis, lavo as minhas roupas e lavo a louça. É engraçado porque eu nunca tinha feito nenhuma tarefa doméstica, mas agora eu adoro fazer! Aprendi muito com a minha EM. Em vez de dançar nas escolas de samba, agora me divirto mais em fazer e vender artesanato, o que também me ajuda financeiramente. Eu costumava trabalhar por muitas horas, mas me aposentei por causa da minha EM. Agora sou voluntária na ABEM, uma organização de EM no Brasil, onde cuido das contas. Cheguei à conclusão de que a EM não pode ser sua inimiga. Você precisa conviver com ela. Mas sou eu que estou no controle. A EM pode caminhar lado a lado comigo, mas nunca à minha frente.   fonte: http://www.worldmsday.org/pt-pt/stories/magali/  

O futuro da batalha contra o Alzheimer, a esclerose múltipla e o câncer

Novo equipamento possibilita investigação mais focada e métodos inovadores de pesquisa e diagnóstico A expectativa de vida do ser humano aumentou significativamente nos últimos anos e despertou um novo interesse em pesquisadores e profissionais da saúde: como levar qualidade de vida para esses anos extras? Uma das maneiras de investigar essa possibilidade são as pesquisas sobre doenças contemporâneas, como o Alzheimer, a Esclerose Múltipla, a Injúria Traumática Cerebral e o Câncer. Esse é o foco da parceria entre a GE, a Universidade de São Paulo e o Hospital das Clínicas. “A Universidade tem a obrigação de promover o desenvolvimento de novos conhecimentos, mas a indústria é quem tem a expertise para aplicar isso no mercado. O foco de uma parceira público-privada como essa é juntar a sinergia de forças que cada um tem para beneficiar pacientes no futuro. Temos o compromisso de entregar resultados, trabalhos e novos conhecimentos que permitam agregar alternativas mais eficientes de tratamento e diagnóstico”, explica um dos  coordenadores deste grande projeto, Dr. Carlos Alberto Buchpiguel. De acordo com Dr. Buchpiguel, a iniciativa público-privada é uma maneira de incrementar o número e a qualidade  das pesquisas aplicadas a sociedade  realizadas na universidade, além dos incentivos obtidos através de bolsas acadêmicas, por exemplo. Sem esse incentivo, explica, grandes pensadores de diversas áreas da medicina deixariam o Brasil e levariam descobertas e estudos de ponta para país com mais estrutura e tradição na área de pesquisa. A escolha das doenças a serem investigadas se deu por sua prevalência na população brasileira e pela praticidade do equipamento PET/MR, que na realidade compõe a união da tomografia por emissão de pósitrons (PET) e da ressonância magnética (MR, em inglês), possibilitando permite que dois exames de grande abrangência e alta complexidade sejam feitos de uma única vez e em tempo único, possibilitanto dados híbridos cruzados de forma precisa e integrada, o que reduz o tempo gasto pelos pacientes que se voluntariam para o estudo. A expectativa dos especialistas é que as informações obtidas por meio dos exames revolucionem a medicina diagnóstica por oferecerem detalhes morfológicos e moleculares de maneira única e completa. A parceira entre o Hospital das Clínicas e a GE trouxe ao Brasil o primeiro equipamento desta natureza em um ambiente universitário, com foco único em pesquisas e no avanço da medicina. Serão realizadas quatro pesquisas, a partir de 2016, utilizando o PET/MR. “São estudos desafiadores, porque são assuntos controversos e geram um conhecimento extremamente importante não só para o Brasil, mas para toda a literatura médica”, explica. O Alzheimer é a doença do século, de acordo com o especialista, a Esclerose Múltipla, que é a doença que mais debilita jovens a nível mundial, a Injúria Traumática Cerebral tornou-se destaque devido aos problemas enfrentados pelos jogadores de futebol americano e o câncer de retoainda desafia oncologistas e cirurgiões, apesar dos enormes avanços ocorridos neste campo da medicina nos últimos anos. Conheça os estudos: Jogadores e boxeadores Nesse estudo inovador e realizado pela primeira vez no Brasil, profissionais saudáveis e sem nenhuma alteração cerebral serão voluntários nessa pesquisa que pretende encontrar indícios cerebrais da TBI (Injúria Traumática Cerebral, em tradução livre), que se dá pela repetição de pancadas ou impactos na região craniana, antes que os problemas se manifestem de forma clássica, como a perda de memória, problemas de raciocínio ou motores. “Nós vamos utilizar PET e RM, empregando uma série de sequências em ressonância magnética que mostram as conexões cerebrais para entender quantos desses profissionais que estão assintomáticos já desenvolvem algum tipo de alteração causada por traumas cranianos repetidos”, explica. Esclerose múltipla A doença degenerativa que mais atinge a população adulta jovem, e cuja prevalência cresceu aproximadamente três vezes entre a década de 1990 e 2000, de acordo com estudos da USP, ganhará uma nova possibilidade que pode antecipar a relação do paciente com o tratamento. “É uma doença inflamatória que destrói a camada de gordura que reveste os neurônios, chamada mielina. Uma das formas de fazer o diagnóstico é com a ressonância: ela detecta com muita precisão as lesões que acometem  o paciente, e que possibilitam explicar o desenvolvimento de sinais e sintomas, como a paralisia. O grupo de pesquisa da USP irá  sintetizar marcadores de neuroinflamação, que são uma novidade no Brasil, e checar se essas informações obtidas do cérebro se correlacionam com as lesões identificadas na ressonância magnética. O objetivo é detectar com maior precisão como estas lesões respondem ao tratamento e como o grau de inflamação se associa com o grau de desmielinização das placas identificadas no exame de ressonância magnética”, diz o médico. Alzheimer Um estudo aponta que em 2050 o valor gasto, em escala mundial, para o tratamento da doença pode ultrapassar a marca de 1 trilhão de dólares. Dr. Buchpiguel explica como se dará o estudo: “O Alzheimer é uma demência que ocorre usualmente na população acima de 60 anos de idade e é neurodegenerativa, sendo considerado até a presente data uma doença irreversível. Utilizando um marcador de assinatura patológica, por meio da PET/MR será possível identificar se o paciente já apresenta as alterações cerebrais que antes só poderiam ser visualizadas com uma biópsia do cérebro, tudo isso em um fase ainda bastante inicial da doença”. Além disso, ele gerará novas informações sobre a ligação entre cortes populacionais e abrirá oportunidades de desenvolvimento de novas drogas para tratar, retardar ou porque não, reverter a doença. Câncer de reto “Por meio da ressonância é possível observar que o paciente com Câncer de Reto tem um tumor já muito avançado localmente e que se infiltrou nos vasos localizados ao redor do reto. Esses pacientes têm mais propensão a ter metástase. E o PET não é utilizado como exame de rotina nesses pacientes no estadiamento pré-tratamento cirúrgico. Utilizando o PET/MR nossos pesquisadores irão testar se utilizando RM conjuntamente com a PET poder-se-á identificar com mais eficácia quais pacientes dever realizar o estadiamento primário com esse tipo de tecnologia e quais não devem realizar esse tipo de exame, considerando a prevalência de achados encontrados na investigação primária … Ler mais

5 contribuições da Neurociência para orientar adolescentes na escolha da carreira

Técnicas da neurociência podem promover o aumento da autoconsciência e da autogestão   A Neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso que, por sua vez, é constituído pelo cérebro e sistema nervoso central e periférico. Existem diversos focos desse sistema em nosso corpo, desde o nível microscópico até a relação corpo e ambiente, nos comportamentos observáveis, como andar e falar, ou nos comportamentos encobertos, como percepção, imaginação pensamentos, julgamentos, decisões, etc. Essa corrente científica estuda, por exemplo, a anatomia das regiões do cérebro e suas funções, os comportamentos e a cognição. Na escolha da profissão, uma das contribuições da Neurociência é oferecer a jovens e adolescentes alta tecnologia e procedimentos neurométricos, reconhecidos mundialmente, que focalizam a interação entre o cérebro, mente, corpo e comportamento com o reconhecimento dos impactos emocionais, sociais e suas consequências. Esse método inovador resulta em avaliações funcionais do sistema nervoso, cognitivo e neurofisiológico, promovendo o aumento da autoconsciência e da autogestão. Na análise funcional do sistema nervoso, com o objetivo de promover a orientação vocacional, podemos citar 5 contribuições para os adolescentes: 1. Reconhecimento comportamental através das áreas e funções cerebrais O entendimento sobre as regiões do cérebro e suas funções possibilitará ao adolescente a compreensão de seus comportamentos e escolhas, e como mobilizar as capacidades do cérebro para um objetivo específico, como a escolha da carreira. 2. Análise das ondas do cérebro Na análise das ondas do cérebro, sensores captam a frequência e velocidade dos sinais neurofisiológicos, transmitindo a frequência e ativação dos pulsos nervosos e as áreas do comportamento correspondentes, o que possibilita ao adolescente uma maior compreensão de seus estados de atenção, calma, irritação, sonolência e impulsividade, por exemplo. 3. Estresse Adrenal, Hiperatividade e Déficit de atenção O reconhecimento e a compreensão da conexão direta do sistema nervoso e o sistema endócrino, nos resultados da avaliação funcional, permitem ao adolescente e aos pais um conhecimento dos impactos dessa conexão na sua saúde física e mental, como as consequências do excesso de secreção dos hormônios do estresse e suas consequências diretas nos transtornos de ansiedade, na qualidade do sono, cansaço e desânimo, memória, foco e atenção, baixa imunidade, dificuldade de leitura e interpretação, tensão nervosa, por exemplo. 4. Mapeamento de distúrbios que prejudicam a aprendizagem O conhecimento a partir da Neurociência permite mapear os estados de consciência de nossos sentimentos negativos, as reações emocionais, como impulsividade, irritabilidade, angústia e depressão; análise dos transtornos de ansiedade, mapeamento de distúrbios fisiológicos na memória, concentração e raciocínios; identificação de transtornos respiratórios e deficiência no transporte de oxigênio, o que leva ao desgaste mental e/ou disfunções; alterações no sono, estados de cansaço, exaustão, tensão nervosa e desânimo. 5. Análise da atividade Simpática e Parassimpática: Patologias crônicas, etc O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é responsável por respostas reflexas, como os batimentos cardíacos, frequência respiratória e temperatura corporal. Esse sistema é dividido em sistema nervoso simpático e parassimpático. Quando os dois sistemas estão em desequilíbrio, há um descontrole do estresse e de distúrbios fisiológicos. Por meio da consciência de estados interiores e a gestão desses estados, é que o adolescente pode adquirir competências para o gerenciamento de emoções, motivação para atingir metas, adaptabilidade, capacidade de ação e decisão da carreira profissional que quer seguir. Todas essas habilidades são essenciais para atingir o autodomínio, algo tão essencial para os jovens nos dias de hoje. Esse fluxo de autodomínio e motivação significa a conquista de um estado de harmonia cerebral no qual diferentes áreas do cérebro ficam sincronizadas e entram em uma condição de eficiência cognitiva, permitindo que o jovem descubra e utilize seus talentos em níveis máximos, seja em qualquer profissão que ele escolha atuar. Estudos recentes apontam que quando as pessoas estão trabalhando em uma atividade que requer seus talentos – em sua real vocação -, os níveis de excitação cerebral ficam mais baixos e, consequentemente, seu foco, atenção e concentração atingem um nível elevado de desempenho ou de aprendizagem. O que resulta em agilidade e flexibilidade em responder a desafios. Portanto, a Neurociência possibilita de fato que o adolescente acesse o autoconhecimento de uma forma abrangente e dinâmica, potencializando suas habilidades pessoais e profissionais. É preciso conhecer a si mesmo através de como seu cérebro funciona e desvendar esse enigma para fazer as escolhas mais adequadas para o futuro. Cassia Oliveira é psicóloga, pós-doutoranda em Neurociências, e idealizadora do Pró-Menthe, programa de orientação vocacional para crianças, jovens e adolescentes Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/5-contribuicoes-da-neurociencia-para-orientar-adolescentes-na-escolha-da-carreira/109966/  

VIVER BEM – Blog da Daniela

Depois do diagnóstico e início do tratamento, começa a dura caminhada, pelo resto de nossas vidas. O tratamento contínuo, as terapias, ás vezes não compreendidas por terceiros ou familiares. A fadiga é um limitador e muitas vezes é confundida como preguiça pelos outros, mas o fato é que sinto como se tivesse acabado a bateria, não consigo nem pensar direito. Apesar de todos estes ônus, estou conseguindo viver razoavelmente bem. O meu maior sonho se realizou em vinte e sete de novembro de dois mil e onze. Nessa data nasceu minha filha, ANA CLARA, meu amor, minha vida, minha força. Percebi que estava grávida muito rápido, não tinha nem um mês de gestação. A ginecologista que sabia da minha patologia se surpreendeu. Durante a gravidez fiquei muito bem. Não tive nenhum surto, nenhuma crise, parecia que estava curada, falei isso até para o neurologista – “estou curada”. Ele disse vamos com calma. Durante os nove meses não tive problema algum, nem com relação a esclerose, tampouco com a gravidez em si, não sentia enjoôs, não tinha inchaços e engordei só oito quilos. A ginecologista dizia que eu era uma grávida modelo. Na parte física foi tudo de bom, sentia-me uma mulher completa, feliz, poderosa e muito bem. Enfrentei desconfianças dos familiares e me olhavam sempre apreensivos, pensando será que vais dar certo? A prova está aí  minha linda, saudável e feliz. Eu estou muito bem, não tive surto, fiz um parto cesariana, pois os médicos disseram que seria melhor não ter o esforço de um parto natural. Também não amamentei, por conta da retomada do tratamento após o nascimento da minha filha. Tudo foi tranquilo, maravilhoso. Se perguntarem se teria outros filhos, responderia – claro, gostaria muito, quem sabe? Contei tudo isso para dizer, reafirmar, que não devemos deixar a doença nos dominar, temos esclerose múltipla, mas ela não nos tem. A batalha é dura, mas somos capazes de realizar muitas coisas, muitos sonhos, e principalmente viver bem, o melhor possível… Até o próximo bate-papo, aliás mande suas dúvidas e perguntas, adorarei conversar…   Daniela Fernandes Daniela Fernandes de Souza, advogada, formada pela Faculdade de Direito de São Bernardo do São Bernardo Campo, em 1999, Sempre trabalhou na área de Direito Público. Está diagnosticada com Esclerose Múltipla há oito anos. É mãe de uma linda garotinha Ana Clara de Souza Fenelon Machado de quatro anos. Esta aposentada por invalidez desde janeiro de 2016. Seu último emprego foi na Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo na Secretaria de Trânsito. Escreveu um livro autobiográfico lançado em outubro de 2015 – “Eu, A Esclerose Mútipla e a Vida”,  

A Descoberta da EM – Blog da Camilla

Descobri que realmente era paciente de Esclerose Múltipla no dia 31/08/2011, data que acredito que nenhum paciente consegue se esquecer…. Casei dia 28/05/2011, meu casamento foi lindo! Uma festa incrível, ao contrário de que todas as noivas são chamadas de surtadas, eu era a noiva mais tranquila que existia…. estava curtindo muito os preparativos e curti muitoooo minha festa! Nossa lua-de-mel foi em Buenos Aires, lugar fantástico! Muita agitação, muita carne (sou carnívora ao extremo) e muito vinho,  um melhor que o outro a um preço muuito barato! Nessa época, as coisas na Argentina estavam muito mais baratas que no Brasil…. então pensa: além de ser minha lua-de-mel, o lugar ser maravilhoso, muita comida, muita bebida (calma… não sou alcoólatra, mas sou apaixonada por vinho) e ainda compras a valer…. Como não seria a Lua-de-Mel perfeita? Realmente não teria como não ser, a não ser pelo fato de sentir algumas coisinhas diferentes, por exemplo, minha perna simplesmente parar…. eita coisa mais estranha…. Acabou minha lua-de-mel. Bora voltar a realidade, sempre trabalhei em banco, adorava a vida louca de metas e cobranças a todo instante. Eu era Gerente de Relacionamento e, como o cargo exigia, sempre andei muito bem arrumada no social e no salto alto. Tinha coleções de sapatos de salto… um mais lindo e mais alto que o outro! Até que nessa realidade, a perna persistia em parar e comecei a cair demais. Não satisfeita em a perna parar, começou também a mão a parar…. Eu heim… que doideira…. e a quantidade em que isso acontecia por dia aumentou muito rapidamente de um dia para outro…. me assustei…. e comecei a marcar médico, pois não era normal…. Médico número1: depois de relatar tudo, cheguei ao diagnóstico de stress…. Ah, vá…. Bancário é estressado desde quando? rs Não contente, no mesmo dia agendei outro médico. E os sintomas piorando… nessa época, havia comentado para pouquíssimas pessoas, pois nem eu mesma sabia o que estava acontecendo comigo! Médico número 2: depois de relatar tudo novamente, diagnóstico de stress…. e o mesmo aconteceu com o médico número 3. Com os sintomas piorando, comecei a ter visão nublada…. mega estranho… passei também no oftalmologista. Essa disse que o grau do óculos estava errado e que talvez a sinusite estava me deixando daquele jeito. OK, eu não entendo nada mesmo do corpo humano. Até que um dia cai na frente de uma cliente muito querida! A mesma disse: “vai no meu reumatologista que é aqui mesmo na avenida, a dois quarteirões de distância”. Pensei comigo… “O que farei em um reumatologista?”  Super entendida de medicina que sou, achei que esse tratava apenas de pessoas idosas… e claro, nesse dia ignorei a sugestão da tal cliente! Dia seguinte, fui trabalhar… atrasada! Eu estava na Marginal e, de repente…. meu pé não parava de acelerar o carro! Todos me perguntam o que fiz… sinceramente não sei o que fiz, mas graças a Deus não bati o carro e aos poucos o movimento voltou ao normal. Cheguei ao Banco super assustada e nervosa com essa situação toda, foi então que minha chefe me indicou ir a um desses médicos que tratam tudo natural, custam o olho da cara, ainda mais para quem acabou de casar e parcelou tudo e mais além (inclusive as compras e a lua-de-mel… rs), mas dizem que resolve tudo. Marquei a consulta para o mesmo dia, pois expliquei a gravidade do que estava acontecendo comigo. Cheguei na consultam  mediram um monte de coisas através de perguntas e respostas, colocaram  uma espécie daqueles monitores cardíacos no corpo inteiro que revelava minha personalidade e tudo mais. A consulta demorou muito…. também ao preço que havia pago, deveria levar 5 dias de consulta! Ok, fiquei confiante… com tudo isso não tem como não descobrir o que tenho! Voltei a sala do médico depois de todos os resultados e tal…. e veio o diagnóstico…. Stress!! Realmente nessa hora surtei. Mas não surtei de EM, surtei de raiva…. Dentro de mim surgiu um bicho do qual eu não conhecia… esse bicho (eu) começou a bater loucamente na mesa do médico dizendo não conhecer nenhum stressado caindo, não conhecer nenhum stressado perdendo o movimento da perna ao dirigir, não conhecer nenhum stressado sem conseguir escrever e nenhum stressado deixando a todo instante o talher da refeição cair. Claro, o médico não entrou na minha pilha e tentou me acalmar…. sem sucesso, lógico! No outro dia em diante já não mais dirigi, pois realmente me assustei demais! Então aquela mesma cliente muito querida foi novamente ao banco (ela ia quase todos os dias) e ela me disse: nossa você tá com uma cara péssima! Contei o que havia acontecido e na minha sala mesmo ela agendou a consulta com o tal reumatologista para o mesmo dia! Dessa vez fui a consulta, morrendo de medo e certa de que ele não seria o médico que me ajudaria, mas quem sabe ele não me indicaria a especialidade certa? O médico demorou para atender, na sala de espora a idade média das pessoas que lá estavam devia ser de 100 anos, o que só me confirmava minha suspeita, claro que esse médico não resolverá meu problema…. O médico me chamou, me perguntou um monte de coisas, ouviu cada estranho sintoma que relatava e anotava tudo…. Quando ele disse: “pedirei uma série de exames para analisarmos mais a fundo o que você tem!” Uh… pensei comigo,  já é um ótimo começo, pois ele não disse que eu era stressada! Começou a escrever um monte de pedidos de exames, um monte mesmoooooo! Ao final de tudo escrito e depois de explicado cada exame, ele me diz muito delicadamente que suspeitava que eu estava com Esclerose Múltipla.  E eu disse “ok” (nem sei do que se trata, mas com esse monte de velhinho aqui esse deve ser o único diagnóstico que ele dá:  “o Sr. Está esclerosado… a Sra. Está esclerosada”). Agradeci muito a consulta, pois realmente ele foi muito gentil e fui embora. Dava … Ler mais

Corrida é o melhor remédio para depressão

Há tempos que se sabe a importância das atividades físicas, especialmente a corrida, que além de auxiliar na perda de peso, a atividade não serve apenas para acelerar o corpo, mas também pode servir como um ‘remédio’ para a depressão. Isto acontece pois no momento da corrida o corpo liberta algumas substâncias como endorfina, serotonina, dopamina, que irão agir no sistema nervoso central trazendo uma sensação de prazer e relaxamento. O stress crônico pode levar à eliminação e atrofia dos neurônios, causas ligadas diretamente à depressão. Logo, a corrida ajuda a aliviar estas tensões podendo combater radicalmente o problema. O que mostram os estudos Estudos constataram que a neurogénese duplica-se quando ratos de laboratório teriam na sua gaiola uma roda onde fazer corridas de longa duração. O mais interessante é que o aumento da neurogénese provocado pelo exercício foi muito maior que o aumento causado pela última geração de medicamentos antidepressivos, demonstrando a importância do exercício. De acordo com o estudo da Universidade Southwestern, no Texas, os antidepressivos podem ser substituídos por práticas de exercício regulares, uma vez que podem ser tão eficazes, quanto o uso de medicamentos. O estudo mostrou que pessoas que praticaram corrida durante 30 minutos entre três e cinco dias por semana tiveram, após 3 meses, uma redução de 47% dos seus sintomas depressivos. Segundo artigo do especialista Nuno Cobra, ex-preparador físico de Ayrton Senna, a neurogénese (fabricação de novos neurónios) acontece principalmente no hipotálamo, que é o grande responsável pela aprendizagem, a memória e as emoções. Alguém que está com uma depressão há muito tempo tem esta área cerebral muito menor do que os pacientes não depressivos. A explicação para o fenómeno é que a prática de atividade física também aumenta o ritmo cardíaco e a circulação sanguínea, fazendo com que o cérebro passe a receber maior quantidade de estimulantes da produção de novas células. Drauzio Varella, médico e maratonista com mais de 50 anos, afirma que correr não é excelente apenas para saúde física, mas também para o campo psicológico. “Sou muito agitado e ansioso, quero fazer tudo logo e, quando fico uns dias sem treinar, pioro. A corrida é um antidepressivo poderoso. O corpo liberta substâncias químicas que agem no sistema nervoso central e, além do prazer, provocam aquele relaxamento típico do exercício. Toma um banho e sai com a sensação de que é capaz de resolver qualquer problema. Dá uma autoconfiança muito grande”, contou o médico ao site Bolsa de Mulher. Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/570400/corrida-e-o-melhor-remedio-para-depressao

País inclusivo? Dois a cada três brasileiros com deficiência sofrem preconceito no trabalho

Levantamento mostrou que um dos principais fatores é a falta de adequação, embora 23,9% da população brasileira tenha algum tipo de deficiência. SÃO PAULO – Entre brasileiros, é muito difundida informalmente a ideia de que vivemos em um país“cordial”, como escreveram Ribeiro Couto e Sérgio Buarque de Holanda – com definições diferentes entre si – e, indo além, “livre de preconceitos” justamente por isso. Sem entrar no mérito da cordialidade, a parte da ausência de preconceito é desmentida pelos fatos, em diversos aspectos e ambientações. Um deles é o tratamento recebido pela população com deficiência que busca colocação profissional. Uma pesquisa realizada pela consultoria Santo Caos mostrou que a inclusão de pessoas com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho é muito pequena, embora elas correspondam a 23,9% de toda a população. O levantamento, realizado com 461 pessoas em 23 estados brasileiros, constatou que 45,3% dos brasileiros sem deficiência estão trabalhando, número muito semelhante ao de pessoas com deficiência realizando atividades ocupacionais: 44,7%. A diferença, porém, está na formalização: apenas 1,8% das PcDs têm registro no Ministério do Trabalho. “Proporcionalmente, a PcD é tão ocupada quanto qualquer outra e cerca de três milhões delas têm ensino superior completo, mas nem todas estão em um emprego registrado. Nossa avaliação é que boa parte das empresas ainda enxerga a pessoa com deficiência como alguém que não agrega valor às suas equipes, e, por mais que tenham que cumprir a cota, recusam-se ou dizem não conseguir fazê-lo pela falta de profissionais capacitados, o que não é real”, explica Guilherme Françolin, sócio-diretor do Santo Caos. Para Alexandre Costa, deficiente visual que trabalha em um grande banco há 8 anos, o preconceito muitas vezes é claro. “Já passei por situações em que com certeza deixaram de me contratar por preconceito”, relata o profissional, “inclusive casos em que tinha amigos trabalhando no local que confirmaram isso por mim”. E de acordo com ele esse nem é o maior dos problemas: como existe o sistema de cotas, existem empresas que contratam funcionários com deficiência só nos registros, mas sem dar de fato trabalho: “eles dizem: ‘nem apareça por aqui, só se for haver fiscalização’, é só fachada”, denuncia Alexandre. A lei estabelece que empresas com 100 ou mais funcionários são obrigadas a preencher de 1% a 5% dos seus postos de trabalho com colaboradores com deficiência. Quando conseguem de fato assumir cargos, a situação não melhora tanto assim: para as PcDs que foram consultadas no levantamento, apenas 1 em cada 3 colegas de trabalho estão preparados para lidar com parceiros de trabalho com deficiência. “Hoje somente 8% das empresas cumprem as cotas e os funcionários com deficiência se sentem ‘encostados’ dentro das organizações, recebendo salários muito baixos, o que ocasiona um turn over médio de 88%”, afirma Guilherme. De acordo com Alexandre, não é raro que pessoas qualificadas com deficiência sejam contratadas para realizar funções inferiores à sua capacidade. “Um amigo meu, por exemplo, era contratado como analista de sistemas júnior, mas sua única função era trocar peças de impressoras”, comenta o entrevistado, que é pós-graduado em tecnologia de software. Desafios Quanto aos gestores, muitos deles foram contraditórios em suas respostas: 92% dos gestores se dizem prontos para gerenciar um funcionário com deficiência, mas apenas 32% afirmam não ter “problemas para lidar” com qualquer tipo de deficiência. De todos os entrevistados, 56% consideram a lei de cotas justa. Questionados sobre os principais desafios de inclusão e engajamento das PcDs em empresas, os grupos de entrevistados tiveram reações diferentes entre si. Para os líderes de equipes a acessibilidade é a principal resposta; para os colaboradores com deficiência o relacionamento com gestores e companheiros é a maior dificuldade e, para a opinião pública, o grande desafio é entender as necessidades. O consultor Guilherme, por sua vez, acredita que haja solução, e ela deve partir de dentro das empresas. “Para mudar o cenário de turn over alto e falta de integração das PcDs com os demais funcionários, as empresas devem primeiro trabalhar sua cultura e marca empregadora, adequando seus costumes internos e o comportamento das pessoas de suas equipes antes mesmo da acessibilidade de suas instalações”, orienta.   Fonte: http://www.infomoney.com.br/carreira/emprego/noticia/4823630/pais-inclusivo-dois-cada-tres-brasileiros-com-deficiencia-sofrem-preconceito