“Obrigado pela conversa”, me disse o jovem vendedor ambulante antes de descer do ônibus e ir para outro, continuar o seu trabalho.
Não que tivesse sido uma conversa extensa, cheia de assuntos e troca de ideias. Idade, onde mora, “vende bem?”, “no trem vende mais” e coisas parecidas. Começou com: “você aceita cartão?”.
Ele não tinha máquina, então eu fiquei sem a minha bala ‘Fini’.
Mas o agradecimento me chamou a atenção. Algo simples e gratuito como o ar receber um “obrigado”.
“Vai com Deus, bom trabalho”, respondi.