Esclerose múltipla. Existe uma dieta especial?

Não há nenhuma evidência de que uma dieta específica pode prevenir, tratar ou curar esclerose múltipla. Algumas dietas especiais na verdade podem ser prejudiciais, porque elas contêm muito de certas vitaminas ou não suficiente dos outros. Em geral, pessoas com esclerose múltipla precisam de uma dieta equilibrada, baixo teor de gordura e alto teor de fibras. Esta é a mesma dieta que a população em geral é aconselhada a seguir. Também considere evitar o máximo possível de álcool. É importante que as pessoas com esclerose múltipla possa fazer escolhas alimentares saudáveis: – Muitas vitaminas e minerais pode agravar os sintomas de esclerose múltipla. – Pular refeições pode contribuir para baixos níveis de energia. – Alguns sintomas de esclerose múltipla, tais como depressão e tratamentos de esclerose múltipla, como os esteróides podem causar ganho de peso. – Ganho de peso pode levar a mais preocupações com a saúde, tais como estresse e problemas cardíacos e respiratórios. – Álcool pode intensificar os sentimentos de fadiga, um sintoma comum de esclerose múltipla. Certifique-se de conversar com seu médico antes de fazer alterações significativas na sua dieta. Fonte: Indice de Saúde (https://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=3368)

DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Queremos agradecer a todos os presentes neste domingo pelo belíssimo evento de conscientização no Parque Ibirapuera, a todos que ajudaram na distribuição de fitas laranja e conscientização do público presente, a todos os músicos que uniram as pessoas nesta luta por solidariedade e conscientização, fazendo do Dia Nacional da conscientização da Esclerose Múltipla uma linda festa, repleta de informação e conhecimento, gostaríamos de agradecer especialmente aos pacientes que estavam presentes, com alegria e muita energia positiva. Nosso terceiro ano no Ibirapuera, e a cada ano um número maior de pessoas participando e ajudando a conscientizar em relação a Esclerose Múltipla, este dia Nacional é para conscientizar toda a massa e a cada ano chegamos mais perto deste objetivo. As Associadas em todo Brasil nosso muito obrigada pelas ações como panfletagem, palestras entre outros, conscientizando a população e trazendo ainda mais visibilidade a Esclerose Múltipla.   A todos que postaram fotos que acompanham o movimento #fitalaranja dando força a nossa missão e unindo todos em uma só voz, a voz de conscientização da Esclerose Múltipla. São ações como esta que nos incentivam a lutar com mais energia para manter as portas abertas aos pacientes de Esclerose Múltipla que se beneficiam com as atividades no Centro de Convivência da ABEM. Mais uma vez o nosso muito obrigado! Acompanhe mais fotos em nosso Facebook e através das hashtags #fitalaranja #euusofitalaranja #usevocetbmafitalaranja

Sobre a reportagem de 30 de Outubro no programa Bem Estar

Em referência a reportagem exibida no dia 30 de outubro, no programa Bem Estar da Rede Globo, a qual tratava sobre Esclerose Múltipla, a ABEM gostaria de compartilhar algumas impressões. Entendemos perfeitamente o sentimento de muitos pacientes que nos procuraram afirmando que não foram representados pela reportagem exibida pelo programa. Sabemos que a Esclerose Múltipla se manifesta de muitas formas e que podem ser completamente distintas. Alguns pacientes podem apresentar sintomas severos muito rapidamente e outros podem levar anos para ter os primeiros sintomas. Esta particularidade torna cada paciente um caso muito particular. Generalizações são impossíveis. Também conhecemos o processo de produção jornalístico e compreendemos que pode ser limitado e/ ou parcial. E foi o que ocorreu na referida reportagem: privilegiou-se os pacientes que possuem menos limitações em detrimento dos pacientes que possuem sérias limitações impostas pela Esclerose Múltipla. Sabemos que as dificuldades e desafios que os pacientes com Esclerose Múltipla enfrentam no dia a dia vão desde limitações físicas até o preconceito pelo desconhecimento da doença. Sabemos também que são pouquíssimos os pacientes que podem praticar esportes radicais ou ter uma vida muito pouco limitada pela Esclerose Múltipla. No entanto, foi este o recorte que edição do programa preferiu destacar. Infelizmente, não temos influência alguma no direcionamento da reportagem. Nem desta, nem de nenhuma. Apenas podemos oferecer informações de qualidade aos jornalistas e torcer para que escolham a abordagem mais fiel à realidade dos pacientes. E foi rigorosamente isso o que a ABEM fez. Recebemos a equipe da TV Globo em nossa sede onde tiveram a oportunidade de conhecer nossos serviços de assistência ao paciente e conversar com alguns deles. Quem já visitou a ABEM sabe que muitas bengalas, muletas e cadeiras de rodas fazem parte do nosso cenário natural. E foi isso o que a equipe de reportagem viu por aqui. Por outro lado, a reportagem nos auxiliou a dar mais notoriedade para a doença e explicou de maneira muito clara e didática como a doença age no sistema nervoso central. Não tínhamos a expectativa de desmistificar a Esclerose Múltipla em alguns minutos em rede nacional de televisão. Este trabalho é de cada um de nós, todos os dias e para sempre. Por mais duro que possa ser, todos temos a responsabilidade de multiplicar informações de qualidade sobre a Esclerose Múltipla ao mesmo tempo em que lutamos pela nossa cidadania e qualidade de vida. Continuem contando conosco. Um abraço, Equipe ABEM

Suplementos Vitamínicos Podem Ajudar Nos Sintomas Da Esclerose?

Muitas pessoas olham para as terapias complementares e alternativas para tratar sintomas de esclerose múltipla. Entre eles, suplementos dietéticos, incluindo altas doses de vitaminas, são usadas com mais frequência. Consumir mais do que a dose diária recomendada de certas vitaminas ajudará nos sintomas da esclerose múltipla? A questão se maiores doses de vitaminas são benéficas é controversa. Para ser mais eficaz, as vitaminas precisam trabalhar em equilíbrio cuidadoso. Uma alta concentração de uma vitamina pode causar uma deficiência relativa de outra. Vitamina D pode ser uma exceção. Até agora, a vitamina D é um dos suplementos mais intensamente estudados para esclerose múltipla. Por vários anos, tem surgido um crescente interesse no papel de níveis baixos de vitamina D e risco aumentado de ataques de esclerose múltipla ou exacerbações. A pesquisa atual sugere uma possível relação entre os dois, embora mais estudos são necessários para estabelecer uma ligação definitiva. Por enquanto, a suplementação diária com até 4.000 unidades internacionais (UI) de vitamina D é geralmente considerado seguro. Doses superiores a 4.000 IU por dia às vezes pode ser necessário em pessoas que são deficientes de vitamina D, mas em grandes doses podem também carregar grandes riscos. Converse com seu médico antes de começar a terapia de altas doses de vitamina D. Frutas e vegetais contêm vitaminas e outros nutrientes em proporções úteis, trabalhando juntos para desempenhar o seu papel na boa nutrição e prevenção de doenças. Para a maioria das pessoas, mesmo aqueles com esclerose múltipla, o curso mais razoável de ação está recebendo a quantidade recomendada de vitaminas de fontes alimentares, como frutas e legumes, em vez de suplementos vitamínicos. Se você tiver esclerose múltipla e está pensando em suplementos vitamínicos, converse primeiro com seu médico para determinar quais as vitaminas e doses que ele ou ela recomenda. Fonte: Indice de Saúde (http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=3337)   fdfdkdk cxkfdckk gfofyp

Disponiveis Livreto e Lâmina N°13

Solicite seu informativo sobre: A deglutição na Esclerose Múltipla e Manual de cuidados com a deglutição Orientação Fonoaudióloga. Já está disponível nas associadas das seguintes localidades: Alagoas, Piauí, Santa Maria, Amazonas, Pernambuco, Brasília, Ceará, Campinas, Goiana, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Sul, Florianópolis, Rio de Janeiro, Pirassununga, Guaratinguetá e Campinas.

Maconha medicinal em foco no filme ‘Ilegal’

“Minha família é militar.Semprefui careta. Nunca vi maconha na minha vida. Se eu paro para pensar que eu dou três drogas para meu filho hoje ( Topiramato e o Depakene, e dou o Klobazam, um tarja preta), para um bebê de um ano e três meses, por que não posso dar o CBD? Se a luz no fim do túnel é essa e se o CBD dá na maconha, OK. A gente vai usar maconha. Se desse no abacaxi, a gente usava folha do abacaxi, mas não dá”, diz Camila Guedes em cena do documentário Ilegal, que estreia nesta quinta-feira, 9, depois de ter suscitado debates e discussões não só sobre a legalização do uso medicinal de derivados da Cannabis Sativa (nome científico da maconha) como também sobre a luta de um grupo de pais contra a burocracia da política brasileira. Isso porque o CBD é o canabidiol, substância derivada da maconha, que não possui efeito tóxico nem alucinógeno e se mostrou eficaz no tratamento de males como dor crônica, esclerose múltipla, Alzheimer, além de epilepsias refratárias e as ditas epilepsias catastróficas, como a síndrome de Dravet. Aquestãoé que o canabidiol é proibido no Brasil e está na lista de substâncias proscritas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). É a síndrome de Dravet, o mal com que nasceu o pequeno Gustavo,filhode Camila. Depois de tentar de tudo, o uso do CBD se mostrou o único tratamento possível. “A primeira vez que li sobre isso, vi como a viagem de uma mãe. Pensei: ? Nunca vou dar maconha para o meu filho.? Depois que vi Ilegal, aquilo se tornou algo mais real, mais humano”, declara Camila em cena de Ilegal, em referência ao curta que o jornalista Tarso Araújo e o documentarista Raphael Erichsen dirigiram antes do longa homônimo. Foi ao ver, no curta, a luta de mães como Katiele Fischer para tratar as convulsões de sua filha Anny com canabidiol que Camila teve a dimensão exata de que seu drama era o mesmo de tantas outras. E é exatamente revelar a batalha dessas famílias para vencer a burocracia e o preconceito que a dupla diretores fazem a realizar Ilegal, que tem produção da paulistana 3Film em parceria com a revistaSuperinteressante. “Começamos esta história em março, com o curta. E a repercussão foi muito maior do que a gente pensava. Muita gente se identificou, interessou. É preciso vencer o preconceito em torno do assunto. Por isso, além dos três curtas que realizamos, organizamos a campanha Repense (campanharepense.org), mergulhamos no projeto”, conta Raphael. Vale lembrar que o longa, que, assim como o curta, nasceu a partir de uma série de reportagens realizadas por Araújo para a revista Super Interessante, não é apenas um tratado sobre a legalização do uso medicinal e nem mesmo recreativo da maconha, mas sim uma metáfora muito contundente dos mecanismos lentos de mudança do Brasil e do quanto o preconceito ronda o assunto. “Fizemos o filme não para falar de maconha, mas de algo amplo, sobre a batalha destas mães, que enfrentam uma série de burocracias. É isso que o brasileiro encontra quando vai atrás de direitos que deveriam ser garantidos pelo Estado”, declara Tarso, autor de Almanaque das Drogas. Muito pelo objetivo dos diretores, Ilegal não começa, como poderia se supor, com entrevistas com médicos e especialistas sobre o mecanismo de atuação do canabidiol e como Anny, de apenas cinco anos, passou de 60 convulsões por semana para praticamente nenhuma depois de começar a ser tratada com o CBD. A primeira cena revela Katilene às voltas com ligações intermináveis para os Correios, tentando, em vão, falar com alguém que lhe explique onde foi parar sua encomenda de canabidiol. Ilegal e não catalogado pela Anvisa, o produto foi retido. Enquanto os pais tentam ter acesso ao CBD, as convulsões de Anny voltam. Ao telefone, o tom robótico com que a atendente fala revela o abismo que há entre os que seguem a cartilha da burocracia e os que, como ela, veem seus filhos convulsionarem todos os dias. De um call center a outro, Katilene e seu marido, que, em meio a pesquisas sobre o que poderia ajudá-los a melhorar a qualidade de vida da filha, portadora de um caso raro de epilepsia, descobriram o CBD, chegam finalmente ao Congresso Nacional e a uma reunião da Anvisa. Quem chega também é Margarete Brito, mãe de Sofia, que, além de ser uma das fundadoras da Appepi (Associação de Pais de Pessoas com Epilepsia de Difícil Controle), uniu-se a Katilene e Camila na batalha para sensibilizar deputados e órgãos oficiais pela inclusão do CBD entre as substâncias permitidas pela Anvisa. Ainda que haja muito preconceito e desinformação sobre o assunto no Brasil, mesmo depois de ser difundido e legal em vários países, como os EUA, a Espanha e a Holanda, Tarso mantém o otimismo. “É importante falar disso na mídia. Mas, ao mesmo tempo, já percebemos que o Estado não está ligando muito para esta questão. Apesar do barulho, não sabemos se vai haver uma reação institucional seja por parte da Anvisa seja do Congresso. A perspectiva de sair algo progressista hoje é mínima em relação à política das drogas. Esta eleição aprofundou ainda mais o conservadorismo do Congresso. Não sei se dá para esperar muita coisa, mas sejamos otimistas. É preciso debater e lutar”, declara o diretor. “É absurdo total negar o potencial medicinal da maconha em pleno século 21, com dezenas de testes sendo feitos nos EUA. É muito atraso. Precisamos avançar”, acrescenta Tarso, que no dia 31, após sessão especial no Auditório do Ibirapuera, participa de debate sobre o poder do cinema como experiência de transformação social, como parte do encerramento da Mostra de Cinema de SP. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo. Fonte: Diário do Grande ABC (http://www.dgabc.com.br/Noticia/1008743/maconha-medicinal-em-foco-no-filme-ilegal?referencia=ultimas)

Atualização de cadastros

INFORMAÇÃO IMPORTANTE PARA ASSOCIAÇÕES DE ESCLEROSE MULTIPLA EM TODO BRASIL. Mantenham seus cadastros atualizados com a ABEM para receber nossos materiais de apoio e demais materiais. Enviar um e-mail solicitando a ficha cadastral para asscomercial@abem.org.br  e sociallinks@abem.org.br.

A esperança que vai a bordo

Projeto para conscientizar pessoas sobre a esclerose múltipla leva pacientes com a doença para dar volta ao mundo em um veleiro   Oceans Of Hope/Divulgação O veleiro do Oceans of Hope fará a viagem até novembro de 2015 Pessoas que convivem com dificuldades motoras e sensoriais impostas pela esclerose múltipla estão a bordo de um veleiro com o objetivo de alertar o mundo sobre a doença e inspirar outros doentes, mostrando que não há obstáculos que não possam ser encarados e superados pelos pacientes. Elas fazem parte da tripulação do projeto Oceans of Hope, que fará uma viagem ao redor do planeta até novembro de 2015, passando por diversos países. Ainda não há uma data definida e a rota não está 100% estabelecida, mas a expectativa é de que o barco chegue ao Brasil no próximo ano, antes de retornar para a Europa. INFOGRÁFICO: Confira alguns dados importantes sobre a esclerose múltipla Liderados pelo médico e psicoterapeuta dinamarquês Mikkel Anthonisen, do Hospital Universitário de Copenhagen, na Dinamarca, os marinheiros com esclerose são encarregados de cuidar da cozinha, da limpeza e da manutenção do barco. “Muitos pacientes de esclerose múltipla perdem a identidade por causa da doença. Algo mental quebra dentro deles e eles ficam com medo do que pode acontecer. Com esse projeto, queremos que eles recuperem suas identidades”, conta Anthonisen. Com idade média de 40 anos, eles vêm de várias partes do mundo e têm diferentes profissões. A cada parada, parte da equipe – que costuma ser formada por uma dezena de pessoas – muda e novos tripulantes são convidados a embarcar na aventura. Experiência Formada em marketing, a portuguesa Luísa Matias, 36 anos, ficou a bordo do veleiro de 20 metros de comprimento por cerca de 40 dias, no percurso entre Lisboa e Boston, nos Estados Unidos. Ela diz ter encerrado a experiência com tronco e pernas mais fortes e, principalmente, com outra forma de encarar o mundo. “A bordo, não nos lembramos muito da esclerose múltipla. O barco funciona como um espelho, onde nos enxergamos nas outras pessoas, que nos mostram o que devemos fazer para superar as atividades”, afirma Luísa, que sentiu os primeiros sintomas da doença aos 14 anos e foi diagnosticada somente após 12 anos. “Nós passamos a nos ver como pessoas [não como doentes]. Toda gente com doença crônica tem de passar por isso.” Em alto mar, os pacientes são desafiados por um ambiente agressivo, que os coloca em contato com situações propícias a desencadear surtos da esclerose múltipla – calor extremo, privação do sono, pouco equilíbrio, alimentação adaptada –, mas, para a surpresa de todos, elas não têm surtido efeito sobre a tripulação. “São coisas que normalmente desencadeavam surtos, mas não senti nada no barco”, conta Luísa. Anthonisen explica que, por enquanto, nenhum estudo vem sendo feito com os pacientes ao longo da jornada, mas, diante das experiências que o grupo tem vivenciado desde 15 de junho, quando o Oceans of Hope partiu da Dinamarca, a possibilidade de pesquisas com viés psicológico, sociológico ou antropológico está em análise. Pacientes têm dificuldade em falar de problemas e médicos não têm tempo Um estudo recente feito em cinco países — EUA, Reino Unido, Espanha, Alemanha e Itália —, com 982 pacientes com esclerose múltipla e 900 neurologistas, jogou luz sobre a relação existente entre médicos e doentes. Embora a maioria dos pacientes (83%) diga sentir-se confortável em conversar com o médico, muitos não se sentem bem em falar dos problemas que enfrentam. Enquanto 19% têm dificuldade para falar sobre as limitações motoras, 54% não conseguem expor as dificuldades sexuais abertamente. Do outro lado, os médicos dizem tentar fazer com que os pacientes se sintam à vontade para falar dos problemas. Contudo, 47% deles assumem que a falta de tempo para as consultas é uma barreira para a comunicação com os doentes. “Às vezes, os pacientes tentam se mostrar melhores do que realmente estão. Precisamos ter diálogo aberto para que seja mais fácil traçar estratégias de tratamento. É preciso dizer: ‘fale mais sobre isso’”, afirma a médica norte-americana Nancy Law, uma das responsáveis pelo estudo e vice-presidente da Sociedade Americana de Esclerose Múltipla. O estudo State of MS, encomendado pela empresa de biotecnologia Biogen Idec, detectou ainda que 44% dos pacientes querem mais informação sobre o desenvolvimento de novos tratamentos e pesquisas sobre esclerose múltipla, sendo que 72% dizem buscar dados na internet e em redes sociais. Já 72% dos neurologistas indicam que seus pacientes busquem informações em organizações especializadas em atender pessoas com a doença. “Não é só informação. Conversar com o paciente traz suporte emocional a eles [os doentes]”, afirma a diretora do Centro Hope Neurology de Esclerose Múltipla, Sibyl Wray, que também defende que os neurologistas se aproximem dos pacientes pela internet. A pesquisa foi divulgada em setembro durante o MS Boston 2014, a maior conferência sobre esclerose múltipla já realizada no mundo, que reuniu cerca de 9 mil pessoas de diversos países entre os dias 11 e 13 de setembro, em Boston, nos EUA. O jornalista viajou a convite da Biogen Idec. Fonte: Gazeta do Povo(http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?tl=1&id=1504053&tit=A-esperanca-que-vai-a-bordo)

Pacientes do SUS terão acesso a novos medicamentos em 2015

”Saúde Pública Incorporações serão destinadas ao tratamento do HIV e da Síndrome Hipereosinofílica, visando ampliar o acesso também a tecnologias O Ministério da Saúdeanuncia duas novas incorporações noSistema Único de Saúde (SUS): o Raltegravir, tratamento oral para crianças portadoras do HIV, e o Mesilato de Imatinibe, para o tratamento da Síndrome Hipereosinofílica (SHE), uma doença rara caracterizada pelo aumento persistente de eosinófilos, um tipo de célula presente no sangue. O objetivo é ampliar o acesso da população a novos medicamentos e tecnologias. Nos últimos dois meses, o Ministério da Saúde, por meio daComissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), já incorporou oito novas tecnologias ao SUS.  Para incluir um medicamento no SUS, o Ministério da Saúde obedece às regras da Conitec, que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos. Após a incorporação, o medicamento ou tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente. Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, o Ministério da Saúde realiza um trabalho permanente de avaliação e esforço para a ampliação de oferta de tratamentos. “Foram muitos os avanços na incorporação de novas tecnologias no SUS. Nossa política de incorporação tecnológica é muito mais ativa e esse trabalho triplicou a média anual de incorporações. Nos últimos dois anos e meio, o Ministério incorporou 114 novas tecnologias, sendo cerca de 70% de medicamentos”, avalia. O Raltegravir será utilizado em crianças de 2 a 12 anos, com investimento de R$ 66 mil, no primeiro ano, e previsão de investimento de aproximadamente R$ 350 mil ao final de cinco anos. A Aids é uma doença que pode ser transmitida pelo sangue, pelas relações sexuais desprotegidas ou da mãe portadora do HIV para o filho, maior causa de Aids nesta faixa etária. “A incorporação do Raltegravir para crianças é mais um diferencial da resposta brasileira a epidemia de Aids em relação a imensa maioria dos países do mundo, onde o tratamento de Aids para crianças quando excepcionalmente é oferecido, não é em formulações e medicamentos apropriados para esta faixa etária”, explica o Diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita. Em relação ao imatinibe, para a Síndrome Hipereosinofílica, a previsão do Ministério da Saúde é R$ 1,15 milhão para o tratamento. A doença é mais comum entre pessoas de 25 a 55 anos e a taxa de incidência é de aproximadamente 0,035 por cada 100.000 mil habitantes. A Síndrome aumenta as células do sangue e pode prejudicar o funcionamento do coração, dos pulmões, da pele e do sistema nervoso. Outras incorporações Entre as principais incorporações recentes no SUS está a Risperidona, medicamento que auxilia na diminuição dos sintomas do autismo, como irritação, agressividade e agitação. Apesar da doença não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. Os principais sintomas do paciente é olhar pouco para as pessoas, não reconhecer nome e ter dificuldade de comunicação e interação com a sociedade. A previsão de investimento do Ministério da Saúde para a compra do medicamento é R$ 668,5 mil ao ano. No Brasil, a taxa de prevalência da doença é de 27,2 para cada 10 mil habitantes com idade entre 5 e 18 anos. “O avanço na incorporação de tecnologias mostra o compromisso do Ministério da Saúde em garantir os princípios Constitucionais de Universalidade e Integralidade. É a tecnologia a serviço do acesso sempre seguindo a base científica e a análise das evidências para que os produtos e serviços incorporados beneficiem a saúde pública com o que há de mais avançado, efetivo e seguro para o cidadão”, informa o secretário Carlos Gadelha. Também foi incluído, na rede pública, uma nova opção de tratamento para a Doença Arterial Coronariana (DAC), conhecida como a principal causa de infartos, o Stent farmacológico. O dispositivo é indicado principalmente para pacientes diabéticos ou com lesões em vasos finos e é responsável pelo entupimento de vasos sanguíneos que levam sangue e oxigênio ao coração. A expectativa é que a nova tecnologia beneficie cerca de 38 mil pacientes ao ano. Outra novidade incorporada ao SUS é o fingolimode, primeiro tratamento oral para Esclerose Múltipla. A nova tecnologia oral é mais uma alternativa aos pacientes que não se adaptaram à medicação injetável já disponibilizada na rede pública. Para receber a indicação de uso, o paciente deve ter apresentado resistência ou não ter apresentado resposta aos tratamentos com o betainterferona e glatirâmer e a impossibilidade do uso de natalizumabe, além de não apresentar problemas adversos quanto ao uso de fingolimode. A esclerose múltipla é uma doença autoimune crônica que atinge o sistema nervoso central com uma taxa de prevalência, no Brasil, de aproximadamente 15 casos por cada 100 mil habitantes ao ano. Até então, todo o tratamento para a doença era realizado por meio de medicamentos injetáveis. ” Fontes:www.brasil.gov.br (http://www.brasil.gov.br/saude/2014/10/pacientes-do-sus-terao-acesso-a-novos-medicamentos-em-2015)Ministério da Saúde