O Dia em que a Terra parou.

Por: Lucyara Canhadas   Essa noite eu tive um sonho: todas as pessoas combinaram de não sair de casa. O empregado não saiu para trabalhar, pois sabia que o patrão não estava lá. O estudante não foi estudar, pois sabia que o professor não estava lá. A sociedade escolheu sacrificar almas para o bem coletivo. São médicos, enfermeiros, profissionais de todas as áreas que a saúde pode abranger. São super-homens e supermulheres se dedicando para salvar vidas. O COVID-19 veio para salvar a humanidade. A Natureza deu sinais através das catástrofes naturais (queimadas, enchentes, deslizamentos, erupções e terremotos) no mundo inteiro. Quando a população mundial entendeu que ficar em casa era a única solução para se cuidar, a Natureza demonstrou sinais de agradecimento. O clima está mais limpo e respirável, pois os carros não estão soltando gás carbônico. Os rios e mares estão mais limpos e cristalinos, e, à noite, podemos ver estrelas. Sem falar das famílias que estão compartilhando o prazer de estarem juntos, mostrando dotes culinários que nem sabiam que tinham, brincando com as crianças e animais de estimação, assistindo aos filmes que nem sabiam que tinham no catálogo. Eu digo a vocês: isso vai passar. Até quando Deus achar que nós aprendemos a lição.   Em tempo: Lave sempre as mãos com muita água e sabão; Use máscaras de proteção se houver necessidade de sair de casa; Use álcool em gel; Proteja sua família e seus amigos.   Juntos venceremos essa luta. “ComVida-20”

Luta Mundial Contra o COVID-19

A Associação Brasileira de Esclerose Múltipla – (ABEM),a Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF) e a Aliança de Dados da Esclerose Múltipla (MSDA), uniram-se e lançaram uma Plataforma Mundial de Coleta de Dados de pessoas com Esclerose Múltipla que se contaminaram ou tiveram a suspeita da contaminação pelo COVID-19. Pedimos por gentileza aos pacientes que se contaminaram ou tiveram a suspeita do COVID-19 e também aos médicos e/ou profissionais da Saúde que atenderam pessoas com EM, preencham o questionário acessando o link abaixo: covid19.abem.org.br Vamos nos unir e trabalhar juntos , porque juntos somos mais fortes.

O trabalho das associações de pacientes em tempos de coronavírus – Por: Cristina Guimarães

Muitas associações de pacientes devem estar se perguntando: e agora, como continuar com as iniciativas planejadas para este ano, no momento em que tudo está parado e todos os esforços e atenções estão direcionados para ações relacionadas ao coronavírus? O que fazer diante da incerteza da duração das medidas de isolamento social, dos impactos da pandemia sobre os tratamentos dos pacientes, sobre as decisões em andamento no governo, sobre a sociedade de forma geral? Que tipos de ações devem continuar? Que atividades são necessárias no contexto atual? Aqui levanto algumas reflexões sobre as possibilidades de trabalho à distância para as associações de pacientes em um cenário de distanciamento social e redirecionamento das prioridades do governo. Embora o assunto esteja dividido em tópicos, há uma clara interconexão entre as ações.   Capacitação, educação e pesquisa O trabalho remoto tem se mostrado uma possibilidade de para se engajar membros das organizações em capacitação e qualificação. Um artigo recente publicado pelo jornal New York Times discute que a crise do coronavírus é uma oportunidade para que todos aprendam como viver online e a usar as ferramentas digitais para criar conexões. Especialmente neste momento em que muitos conteúdos estão sendo disponibilizados, existem inúmeras possibilidades de cursos que devem ser aproveitados considerando as necessidades de aperfeiçoamento das associações. Com muitas informações circulando, é imprescindível que as associações filtrem aquelas mais relevantes e comuniquem aos pacientes assuntos de interesse aos mesmos, garantindo que eles tenham acesso a fontes confiáveis, especialmente em meio a tantas fake news. Além disso, é possível iniciar pesquisas mesmo com o trabalho remoto. Com a vida digital mais ativa do que nunca, quem sabe este não seja o momento para engajar pacientes em pesquisas produzidas pela associação? A empresa de consultoria Abt Associates abordou recentemente em artigo as possibilidades de coletar, analisar e disseminar informações remotamente, por meio de pesquisas conduzidas por telefone, e grupos focais virtuais. Seja no trabalho presencial ou no virtual, é possível adaptar-se diante de situações inesperadas. O que as associações de pacientes podem fazer: ·      Oferecer informações que possam sanar dúvidas dos pacientes relacionadas aos seus tratamentos e aos efeitos do coronavírus associados a comorbidades específicas; ·      Lançar ou unir-se a campanhas de combate às fake news, a exemplo da Fight the Fakes; ·      Preparar conteúdos visuais informativos para os pacientes e demais públicos com os quais se relacione, filtrando informações relevantes de fontes confiáveis; ·      Promover programas de capacitação online para seus representantes, visando a melhoria contínua do trabalho, em um momento em que deslocamentos físicos estão limitados e a oferta de cursos online está abundante; ·      Engajar pacientes e públicos de interesse em pesquisas online e por telefone para assuntos relacionados ou não ao coronavírus.   Trabalho em rede O trabalho em rede pode colaborar muito para o fortalecimento de ações e da voz dos pacientes em situações críticas. Por exemplo, aquelas associações com maior capacidade de mobilização podem atuar como central de informações, aconselhando seus pares e incentivando-os para ação. A NCD Alliance – entidade que agrega associações de pacientes de doenças crônicas – lançou um alerta de advocacy para as suas afiliadas, produzido especialmente para este momento. Sua ação está pautada não no endereçamento de demandas para o poder público (ou policy advocacy), mas na comunicação direta com afiliadas e pacientes, oferecendo informações para ajudá-los a sanar suas dúvidas sobre como lidar com este momento (case advocacy), além da disponibilização de recursos e compartilhamento de boas práticas com sua rede durante a pandemia. Ao mesmo tempo, a capilaridade de associações locais pode auxiliar muito a compreender as dificuldades enfrentadas em distintas realidades vividas pelos pacientes e familiares. O que as associações de pacientes podem fazer: ·      Mobilizar a rede para entender, junto aos pacientes, profissionais e autoridades de saúde, se existem problemas na jornada do paciente decorrentes da pandemia do coronavírus, por exemplo, escassez de medicamentos para suas condições; ·      Trabalhar em colaboração com associações parceiras para identificação de problemas em suas localidades, para maior força das ações propostas; ·      Definir prioridades de trabalho em conjunto, para mitigar os efeitos da pandemia sobre os pacientes; ·      Compartilhar boas práticas de associações e afiliadas neste momento de pandemia; ·      Coletar testemunhos de pacientes para entender como sua saúde e suas vidas estão sendo afetadas pelo coronavírus.   Representação política Os esforços do governo na área da saúde estão concentrados na contenção, mitigação, supressão e recuperação dos efeitos da Covid-19 para as pessoas e para o sistema de saúde. Neste momento, a sensação é de que a representação política das associações de pacientes, realizada por meio de esforços de policy advocacy,  está suspensa. Porém, os pacientes continuam necessitando de tratamentos e possivelmente estão com mais dúvidas sobre a continuidade dos mesmos e sobre os efeitos do vírus considerando as comorbidades associadas. Nos Estados Unidos, representantes de associações de pacientes e profissionais de saúde escreveram uma carta ao presidente Trump solicitando ação imediata para aliviar a escassez de equipamentos de proteção e ventiladores, resultado da pandemia de Covid-19. O argumento é que tanto profissionais quanto os próprios pacientes (muitos dos quais internados por outros motivos que não o coronavírus) estão sendo prejudicados e se infectando por falta de proteção adequada. Inúmeras outras associações de pacientes têm reforçado as recomendações oficiais de governos e da Organização Mundial de Saúde por meio de cartas ao poder público (policy statement). Essas ações de advocacy fortalecem a mensagem e mostram ao governo o apoio de grupos da sociedade organizados em defesa de medidas contra o Covid-19, além de destacarem estratégias específicas para seu público. O que as associações de pacientes podem fazer: ·      Preparar posicionamento oficial da instituição em relação às medidas de enfrentamento do coronavírus, destacando necessidade de continuidade dos esforços direcionados aos pacientes; ·      Representar pacientes em discussões sobre mitigação dos problemas, delineamento de soluções, junto ao poder público, em um esforço de colaboração; ·      Ativar participação de pacientes em discussões sobre os efeitos da pandemia em seus tratamentos, para subsidiar ações de advocacy.   Em síntese, há muito o que ser feito, mesmo remotamente. A Aliança Internacional de Associações de Pacientes (IAPO) lançou recentemente uma página com iniciativas de seus membros que podem servir de inspiração. Por mais que a pandemia tenha provocado … Ler mais

Prorrogação do Sorteio de PÁSCOA ABEM

Informamos que, em decorrência do isolamento social determinado pelo Ministério da Saúde, para conter o avanço da pandemia do coronavírus, a ABEM está prorrogando a realização do Sorteio de Páscoa, do dia 15 de abril de 2020, para a primeira quarta-feira da semana subsequente ao término do referido isolamento social, a ser oportunamente anunciado pelo mesmo Ministério da Saúde. Contamos com sua compreensão. Diretoria ABEM

Coronavírus, o ator principal

Esqueci que sou bióloga há muito tempo, mas fiquei com vontade de escrever sobre o Corona vírus. Não bombardear vocês de informações, porque acho que já estão bem informadas demais (ou mal). Mas não cabe a mim, simples escritora de textos de qualidade até duvidável, escrever sobre a Covid-19, a doença provocada pelo Coronavírus. Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19) https://coronavirus.saude.gov.br/ acesso dia 01/04/2020. Não sou medica, nem virologista; nem epidemiologista. Não sou expert;a prendi que vírus era um ser vivo e até aí, já é questionável. Quero escrever, sobre as ruas escuras e solitárias, sua bocarra devorando os estabelecimentos, escritórios fechados, a própria ignorância do mundo , a insensatez da solidão de uma noite escura. Quero escrever sobre mãos que não se tocam e mesmo assim podem selar tratados de paz. Quero escrever sobre lábios que não tocam o rosto, mas incendeiam as almas de amor e solidariedade. Quero escrever sobre as coisas que tínhamos e  a que não demos valor. O vírus , aquele ser insignificante, nem considerado ser vivo por alguns, fechou as mãos e rejeitou o beijo traído, com a desculpa que nos tornaria doentes num  mundo tão cheio de esgotos de nossos caprichos. Daí, a grande lição que tiramos: – o que vale estar saudável num mundo doente ? Um simples vírus fez senhores  de engenhos ajoelharem-se , prostrarem-se perante sua divindade. E você que acredita em ficção científica; a aventura só está começando, ainda temos que ultrapassar o ápice da curva que traçaram para a humanidade se tornar imune. Com todas essas composições lúgubres ou doces, a evolução da vida vai indo…. Aleatória.   Falando como cientista Não se trata de estatísticas  ou da gravidade da doença , é sobre a velocidade de infecção do vírus, a superlotação de nossos hospitais, achatamento de curvas e tudo mais que você ouviu, é importante. Saiba porém, que no fundo  é sobre a decisão de quem vai ocupar o leito da UTI e quem vai morrer, cruel demais para um ser humano decidir. Faça que essa decisão não tenha que ser tomada   # Fique em casa e lave as mãos  

Precisamos de você!

Nestes dias dramáticos de incertezas, em que nos sentimos impotentes diante dessa pandemia, todos os nossos esforços individuais para evitarmos a livre propagação do vírus são mais do que um ato de responsabilidade, são um ato de amor e de solidariedade.   A ABEM  está em distanciamento social, atendendo as orientações das autoridades de saúde do País, para  conter o avanço do Covid-19 .   As terapias presenciais especializadas de neurorreabilitação  para Esclerose Multipla foram suspensas temporariamente e substituídas por terapias de teleatendimentos  individualizados online. No entanto, a ABEM precisa continuar mantendo importantes compromissos já assumidos  com o atendimento das pessoas com Esclerose Múltipla e as despesas fixas obrigatórias.. Por isso nesse momento, pedimos o seu apoio.   A sua consciência solidária é indispensável. Somente assim conseguiremos assegurar a sobrevivência da ABEM, que não recebe nenhuma ajuda do Governo. Contamos com sua compreensão e solidariedade nesse momento crítico para a sobrevivência da ABEM e dos pacientes de Esclerose Múltipla de todo o Brasil.   Você pode efetuar  sua doação através do link abaixo:  https://pag.ae/bbw8J84  Ou  se preferir através de transferência ou depósito bancário em uma das contas abaixo:   Razão Social : ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCLEROSE MULTIPLA – ABEM CNPJ: 53.689.287/0001-75   Banco Bradesco  Agência 1789 c/c 17746-6 Banco Santander :  Agencia 0458 c/c13000584-6 Banco Itaú  Agência 0772  c/c 18.668-0 Banco do Brasil  Agência 0722-6 c/c 13.805-3   Cordialmente   Elzita Ribeiro Presidente da  ABEM

Pausa nas Atividades

Neste momento delicado, de incertezas, onde nos sentimos impotentes diante desta pandemia, nossos esforços individuais , no sentido de evitarmos a propagação do vírus é mais do que um ato de responsabilidade, é uma ato de amor e solidariedade. Após acompanhar as ultimas atualizações a respeito do COVID-19 e considerando as recentes recomendações das autoridades , referente ao Cornonavírus, a direção da ABEM, informa: Visando preservar a saúde de nossa equipe de profissionais e de todos os nossos assistidos, suspenderemos todas as nossas atividades presenciais no período de 08/04/2020 a 22/04/2020. Pedimos a aceitação dos fatos como uma realidade, que depende de atuações conjuntas, para que possamos, da melhor maneira, com os menores prejuízos e, no menor tempo possível, superar essa imensa dificuldade que se impôs a toda humanidade. E quem sabe possamos, através desta experiência , desenvolver valores e virtudes reais.! A ABEM continuará com seus canais de comunicação abertos para novas orientações. servicosocial@abem.org.br juridico.institucional@abem.org.br neurologistas@abem.org.br diretoria@abem.org.br 11 94809-6868

Atualização 31/03/2020 – Conselho Global Para Pessoas Com EM

Conselho global COVID-19 para pessoas com EM COVID-19 é uma nova doença que pode afetar seus pulmões e vias aéreas. É causada por um novo coronavírus que foi detectado pela primeira vez em pessoas na China em dezembro de 2019 e desde então se espalhou para outras partes do mundo. Atualmente, não há evidências de como o COVID-19 afeta pessoas com esclerose múltipla (EM). O conselho abaixo foi desenvolvido por neurologistas e especialistas em pesquisa das organizações membros do MSIF. Clique aqui para baixar a declaração completa em PDF, incluindo a lista de indivíduos e organizações consultados. Este conselho será revisado e atualizado à medida que houver evidências sobre o COVID-19. Conselhos para pessoas com EM Pessoas com doenças pulmonares e cardíacas subjacentes e pessoas com mais de 60 anos têm mais chances de sofrer complicações e ficar gravemente doentes com o vírus COVID-19. Este grupo incluirá muitas pessoas vivendo com EM, especialmente aquelas com complicações adicionais de saúde, problemas de mobilidade e aquelas que fazem alguns tratamentos. Todas as pessoas com EM são aconselhadas a prestar atenção especial às diretrizes para reduzir o risco de infecção com COVID-19. As pessoas idosas com EM, especialmente aquelas que também têm doenças pulmonares ou cardíacas, devem tomar cuidado extra para minimizar sua exposição ao vírus. As recomendações da Organização Mundial da Saúde incluem: Lave as mãos com frequência com água e sabão ou com um sabonete à base de álcool Evite tocar nos olhos, nariz e boca, a menos que suas mãos estejam limpas Tente manter pelo menos 1 metro de distância entre você e os outros, principalmente aqueles que estão tossindo e espirrando Ao tossir e espirrar, cubra a boca e o nariz com um cotovelo ou tecido flexionado Pratique a segurança alimentar usando diferentes tábuas para carne crua e alimentos cozidos e lave as mãos entre o manuseio. Além disso, recomendamos que as pessoas com EM: Evite reuniões públicas e multidões Evite usar o transporte público sempre que possível Sempre que possível, use alternativas para consultas médicas de rotina presenciais (por exemplo, consultas por telefone). Cuidadores e familiares que moram ou visitam regularmente uma pessoa com EM também devem seguir estas recomendações para reduzir a chance de levar a infecção por COVID-19 para dentro de casa. Conselhos sobre tratamentos para Esclerose Múltipla Muitos tratamentos para Esclerose Múltipla  funcionam suprimindo ou modificando o sistema imunológico. Alguns medicamentos para a EM podem aumentar a probabilidade de desenvolver complicações por uma infecção por COVID-19, mas esse risco precisa ser equilibrado com os riscos de interrupção do tratamento. Recomendamos que: Pessoas com EM atualmente em uso de DMTs continuam com o tratamento. As pessoas que desenvolvem sintomas de COVID-19 ou apresentam resultado positivo para a infecção discutem suas terapias com esclerose múltipla com seu médico ou outro profissional de saúde familiarizado com seus cuidados. Antes de iniciar qualquer novo DMT, as pessoas com esclerose múltipla discutem com seu profissional de saúde qual terapia é a melhor escolha para seu curso e atividade da doença, à luz do risco de COVID-19 na região. Aqueles que devem iniciar um DMT, mas ainda não o fizeram, devem considerar a possibilidade de selecionar um tratamento que não reduza células imunes específicas (linfócitos). Os exemplos incluem: interferons, acetato de glatiramer ou natalizumab. Os medicamentos que reduzem os linfócitos em intervalos mais longos incluem alemtuzumabe, cladribina, ocrelizumabe e rituximabe.  Os seguintes DMTs orais podem reduzir a capacidade do sistema imunológico de responder a uma infecção: fingolimod, dimetil fumarato, teriflunomida e siponimod. As pessoas devem considerar cuidadosamente os riscos e benefícios de iniciar esses tratamentos durante a pandemia de COVID-19. As pessoas com EM que estão atualmente tomando alemtuzumabe, cladribina, ocrelizumabe, rituximabe, fingolimode, dimetil fumarato, teriflunomida ou siponimode e que vivem em uma comunidade com um surto de COVID-19 devem isolar o máximo possível para reduzir o risco de infecção. As recomendações para adiar a segunda ou mais doses de alemtuzumabe, cladribina, ocrelizumabe e rituximabe devido ao surto de COVID-19 diferem entre os países. As pessoas que tomam esses medicamentos e devem receber a próxima dose devem consultar seu profissional de saúde sobre os riscos e benefícios do adiamento do tratamento. Conselhos sobre  o Transplante  O tratamento autólogo de células-tronco hematopoiéticas (aHSCT) inclui tratamento quimioterápico intensivo. Isso enfraquece gravemente o sistema imunológico por um período de tempo. As pessoas que foram submetidas a tratamento recentemente devem prolongar o período em que permanecem isoladas durante o surto de COVID-19. As pessoas que devem se submeter ao tratamento devem adiar o procedimento em consulta com seu profissional de saúde. Conselhos para crianças ou mulheres grávidas com EM No momento, não há conselhos específicos para mulheres com EM que estão grávidas. Há informações gerais sobre COVID-19 e gravidez no site do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Não há conselhos específicos para crianças com EM; eles devem seguir o conselho acima para pessoas com EM.

SP amplia suprimento em farmácia de alto custo para proteger vulneráveis a coronavírus

Oferta de remédios será ampliada de 1 para até 3 meses de atendimento; objetivo é reduzir deslocamento de pacientes resumo em 3 tópicos Mudança de protocolo vale para as 39 farmácias do Estado que distribuem medicamentos especializados Pedido de renovação do atendimento será prorrogado de forma automática pelos próximos 3 meses Atendimento agendado nas farmácias será otimizado para reduzir filas e evitar aglomerações O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (18) reforço nas medidas da área da Saúde para prevenção e enfrentamento ao novo coronavírus. A principal iniciativa é ampliar o suprimento de medicamentos entregues pelas chamadas farmácias de alto custo a pacientes que precisam de medicamentos especializados. O objetivo é reduzir a circulação de pessoas e a aglomeração nas unidades.“O Governos de São Paulo vai ampliar a entrega de medicamentos de alto custo de um para três meses para 830 mil pacientes”, disse Doria. O anúncio foi feito em entrevista coletiva nesta tarde, quando foram anunciadas também o aumento da linha emergencial de crédito para empresas; a ampliação de atendimento presencial no Detran.SP e Poupatempo; e parceria com operadoras de celular para divulgar informações sobre o novo coronavírus. A mudança de protocolo vale para as 39 farmácias do Estado que distribuem os chamados medicamentos especializados. Mediante disponibilidade de estoque, cada paciente passará a receber remédios em quantidade suficiente para até três meses de tratamento, e não apenas 30 dias. Os pacientes também não precisarão ir às farmácias de alto custo para apresentar pedido de renovação do atendimento, que será prorrogado de forma automática pelos próximos três meses. A medida também evita deslocamentos seguidos a consultórios médicos para renovação de receitas. O atendimento agendado nas farmácias será otimizado para reduzir filas e evitar aglomerações. Nas unidades que já utilizam o aplicativo Remédio Agora, a meta é estender o agendamento digital para todos os pacientes. Também será permitida a entrada de um acompanhante apenas para casos estritamente necessários.O atendimento prioritário para idosos e gestantes prossegue normalmente. As ações de higiene e limpeza nas unidades também terão reforço. A frequência será ampliada, além da oferta de álcool gel em pontos estratégicos. O uso de máscara é recomendado apenas para pacientes e funcionários que apresentarem sintomas como tosse e espirro. As farmácias vão orientar os pacientes a levar as próprias canetas para assinatura de recibos. Remédio Agora O aplicativo Remédio Agora foi lançado há seis meses e permite agendamento para retirada de medicamentos nas farmácias de alto custo. Na capital, o serviço está disponível nas unidades Maria Zélia, Várzea do Carmo e Vila Mariana. O paciente pode programar a ida à farmácia, selecionar os remédios e marcar data e horário para retirada. Ao chegar à unidade, basta confirmar a presença no próprio aplicativo ou em totens nas próprias farmácias. A renovação para novos suprimentos de remédio também é feita pelo aplicativo com cadastro da data de retorno à farmácia para apresentar documentos, exames e receita médica atualizada.

Conselho global COVID-19 para pessoas com EM

Conselho global COVID-19 para pessoas com EM COVID-19 é uma nova doença que pode afetar seus pulmões e vias aéreas. É causada por um novo coronavírus que foi detectado pela primeira vez em pessoas na China em dezembro de 2019 e desde então se espalhou para outras partes do mundo. Atualmente, não há evidências de como o COVID-19 afeta pessoas com esclerose múltipla (EM). O conselho abaixo foi desenvolvido por neurologistas especializados em Esclerose Múltipla e  especialistas em pesquisa das organizações membros da Federação Internacional de esclerose Múltipla – MSIF **. Este conselho será revisado e atualizado à medida que evidências sobre o COVID-19 estiverem disponíveis. Conselhos para pessoas com EM Pessoas com doenças pulmonares e cardíacas subjacentes e pessoas com mais de 60 anos têm mais chances de sofrer complicações e ficar gravemente doentes com o vírus COVID-19. Este grupo incluirá muitas pessoas vivendo com EM, especialmente aquelas com complicações adicionais de saúde, problemas de mobilidade e aquelas que fazem alguns tratamentos. Todas as pessoas com EM são aconselhadas a prestar atenção especial às diretrizes para reduzir o risco de infecção com COVID-19. As pessoas idosas com EM, especialmente aquelas que também têm doenças pulmonares ou cardíacas, devem tomar cuidado extra para minimizar sua exposição ao vírus. As recomendações da Organização Mundial da Saúde incluem: Lave as mãos com frequência com água e sabão ou com um sabonete à base de álcool Evite tocar nos olhos, nariz e boca, a menos que suas mãos estejam limpas Tente manter pelo menos 1 metro de distância entre você e os outros, principalmente aqueles que tossem e espirram. Ao tossir e espirrar, cubra a boca e o nariz com um cotovelo ou tecido flexionado Pratique a segurança alimentar usando diferentes tábuas de cortar carne crua e alimentos cozidos e lave as mãos entre o manuseio Além disso, recomendamos que as pessoas com EM: Evite reuniões e multidões públicas Evite usar o transporte público sempre que possível Sempre que possível, use alternativas para consultas médicas de rotina presenciais (por exemplo, consultas por telefone Cuidadores e familiares que moram ou visitam regularmente uma pessoa com EM também devem seguir estas recomendações para reduzir a chance de levar a infecção por COVID-19 para casa. Conselhos sobre Tratamentos para a Esclerose Múltipla Muitos tratamentos para Esclerose Múltipla funcionam suprimindo ou modificando o sistema imunológico. Alguns medicamentos para a EM podem aumentar a probabilidade de desenvolver complicações por uma infecção por COVID-19, mas esse risco precisa ser equilibrado com os riscos de interrupção do tratamento. Recomendamos que: As pessoas com EM atualmente em tratamento continuam com seu tratamento. As pessoas que desenvolvem sintomas de COVID-19 ou apresentam resultado positivo para a infecção discutem suas terapias com a EM com seu médico ou outro profissional de saúde familiarizado com seus cuidados. Antes de iniciar qualquer novo tratamento, as pessoas com esclerose múltipla discutem com seu profissional de saúde qual terapia é a melhor escolha para seu curso e atividade da doença, tendo em vista o risco de COVID-19 na região Aqueles que devem iniciar seu traamento, mas ainda não o fizeram, devem considerar a possibilidade de selecionar um tratamento que não reduza células imunes específicas (linfócitos). Os exemplos incluem: interferons, acetato de glatiramer ou natalizumab. Os medicamentos que reduzem os linfócitos em intervalos mais longos incluem alemtuzumabe, cladribina, ocrelizumabe e rituximabe. Os seguintes tratamentos orais podem reduzir a capacidade do sistema imunológico de responder a uma infecção: fingolimode, dimetil fumarato, teriflunomida e siponimod. As pessoas devem considerar cuidadosamente os riscos e benefícios de iniciar esses tratamentos durante a pandemia de COVID-19. As pessoas com EM que estão atualmente tomando alemtuzumabe, cladribina, ocrelizumabe, rituximabe, fingolimode, dimetil fumarato, teriflunomida ou siponimode e que vivem em uma comunidade com um surto de COVID-19 devem isolar o máximo possível para reduzir o risco de infecção. As recomendações para adiar a segunda ou mais doses de alemtuzumabe, cladribina, ocrelizumabe e rituximabe devido ao surto de COVID-19 diferem entre os países. As pessoas que tomam esses medicamentos e devem receber a próxima dose devem consultar seu profissional de saúde sobre os riscos e benefícios do adiamento do tratamento. Conselhos sobre o Transplante O transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas (aHSCT) inclui tratamento quimioterápico intensivo. Isso enfraquece gravemente o sistema imunológico por um período de tempo. As pessoas que foram submetidas a tratamento recentemente devem prolongar o período em que permanecem isoladas durante o surto de COVID-19. As pessoas que devem se submeter ao tratamento devem adiar o procedimento em consulta com seu profissional de saúde. Conselhos para crianças ou mulheres grávidas com EM No momento, não há conselhos específicos para mulheres com EM que estão grávidas. Há informações gerais sobre COVID-19 e gravidez no site do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Não há conselhos específicos para crianças com EM; eles devem seguir o conselho acima para pessoas com EM The following individuals were consulted in the development of this advice: *MS neurologists Professor Brenda Banwell, Chair of MSIF’s International Medical and Scientific Advisory Board – University of Pennsylvania, USA Dr Fernando Hamuy Diaz de Bedoya, President of LACTRIMS – Universidad Nacional de Asuncion, Paraguay Professor Andrew Chan – Bern University Hospital, Switzerland Professor Jeffrey Cohen, President of ACTRIMS – Cleveland Clinic Mellen Center for Multiple Sclerosis, USA Dr Jorge Correale, Deputy Chair of MSIF’s International Medical and Scientific Advisory Board – FLENI, Argentina Professor Giancarlo Comi – Università Vita Salute San Raffaele, Italy Professor Kazuo Fujihara, President of PACTRIMS – Fukushima Medical University School of Medicine, Japan Professor Bernhard Hemmer, President of ECTRIMS – Technische Universität München, Germany Dr Céline Louapre – Sorbonne Université, France Professor Catherine Lubetzki – ICM, France Professor Marco Salvetti – Sapienza University, Italy Dr Joost Smolders – ErasmusMC, Netherlands Professor Per Soelberg Sørensen – University of Copenhagen, Denmark Professor Bassem Yamout, President of MENACTRIMS – American University of Beirut Medical Center, Lebanon **MSIF member organisations Dr Clare Walton, Nick Rijke, Victoria Gilbert, Peer Baneke – MS International Federation Phillip Anderson – MS Society (UK) Pedro … Ler mais