Amizade

 

Ter amigos e fazer amigos talvez sejam as coisas mais importantes da nossa vida. Sempre ouvimos dizer que amigos são a família que escolhemos, acredito piamente nisso.

Reencontrar amigos e fazer amigos é sempre muito importante e nos traz uma alegria e um frescor na alma. Podemos conversar de todos os assuntos, compartilhar vivências e experiências.

Essa semana reencontrei uma grande amiga e senti esses ternos sentimentos, ao mesmo tempo que senti-me revigorada e muito feliz.

Amigos são importantes e muitas vezes são nossos alicerces e porto seguro. Poder contar com esse ombro amigo é fundamental para superarmos as dificuldades e adversidades que a vida nos apresenta.

Depois do diagnóstico de esclerose múltipla, muitos que eu tinha em conta de amigos se afastaram. Ficaram alguns amigos, que realmente demonstraram amor e estenderam a mão nesta oportunidade e que até hoje estão por perto, sempre incentivando e principalmente me fazendo sentir viva e útil.

Sentimento lindo é a amizade, é um amor fraterno, que muitas vezes não encontramos dentro de nossa família, entre as pessoas que nos cercam no dia-a-dia.

Cultivar amigos e fazer novos amigos sempre me faz sentir felicidade e mais do que isso, me sentir viva e útil.

O fato de estar aposentada por invalidez traz muita tristeza e angústia e muitas vezes a depressão bate, assim como o desânimo. Só com a força e o acolhimento dos amigos, consigo sentir-me vive e até importante.

Podemos fazer amigos em toda a parte, irmãos que estarão conosco para o que der e vier, independente da consanguinidade.

Amigos são a família de coração, podem ser consanguíneos ou não, isso não importa, o que realmente importa é o amor e o carinho.

Agradeço aos amigos que tenho e aproveito para confraternizar com todos especialmente nesta época do ano.

A amizade deve ser comemorada sempres, mas é sempre tempo de brindar e confraternizar!

Como já disse Milton Nascimento: “amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo peito, mesmo que o tempo e a distância digam não, mesmo esquecendo a razão…”