“As questões que hoje envolvem entraves inclusivos e de acessibilidade e dependem muito mais de visão técnica, de conhecimento de causa, de adesão tecnológica, de novas atitudes do que apenas boa vontade e espírito solidário. O assistencialismo puro não muda condições de vida nem oferece novas oportunidades , ele apenas cuida, mantém”
Jairo Marques-Folha de São Paulo 31/10/18
Começo o blog com essa reflexão. O que vivemos é uma era de assistencialismo e concordo com o autor que isso não muda a vida de ninguém, mas pode manter. Concordo também com que ele fala sobre acessibilidade: falta uma visão técnica sobre o assunto, um preparo para incluir; esse preparo envolve conhecimento do objeto que se quer incluir, ou melhor, da pessoa que se quer incluir.
Já dizia meu pai: “de boa vontade o inferno está cheio”-embora deva existir a boa vontade, temos que estar preparados para incluir.
Nosso conhecimento e criatividade nos favorecerão na inclusão.
No país, a inclusão para deficiente, é muito incipiente. Sim, quando há boa vontade, o caminho já estará meio andado; mas a técnica, as tecnologias podem auxiliar.
Quebradinhos, uni-vos, vocês necessitam reivindicar além da existência de leis; o cumprimento delas de modo completo, não uma pseudoinclusao, ou assistencialismo.
Não adianta dizer que é acessível, se realmente não é. Postes no meio da calçada, buracos, rampas para descer sem correspondente para subir. Isso diz respeito ao poder público, mas o privado também peca ;quantos hotéis se dizem acessíveis, mas não há rampas, cadeiras de rodas que não cabem no elevador, nem barras nem cadeira para banho. Além da falta, há a ausência de uma coisa pratica e funcional.
Quebradinhos, vocês tem que ser protagonistas das mudanças; pensem, sugiram e quem puder execute: é assim que vamos dar passos em direção a inclusão.