O verde traz inspiração, não a cor verde símbolo da esperança, mas também o verde-mata, árvores e natureza. Fornece uma sensação de liberdade e integração à mãe -Terra.
Felizmente convencida a aproveitar a oportunidade, partimos eu e dezessete colegas a uma aventura na natureza.
Sim, embora fosse uma fazenda, pudemos encontrar espaços bucólicos, onde observaríamos animais e plantas.
Acordar com o trinado dos passarinhos, ver um gambazinho à noite fugidio pela mata, para mim já valeu a aventura. É esse, é meu sangue de profissional bióloga falando.
Pudemos observar formigas-cortadeiras no seu lento caminhar. E árvores , muitas delas identificadas com sua bionomia cientifica.
Ah, essa biologia, que impregna minha alma….
Andamos de cadeira motorizada, eu justo, eu com minhas barbeiragens. Tivemos também contato com os animais de fazenda, num passeio único de trator por terras enlameadas.
Pudemos alimenta-los, eles com esfomeados pelo condicionamento da situação, nos seres humanos embasbacados porque somos “todinhos”.
Um prazer, ver patinhos seguindo minha mãe em fileira, como se ela fosse mamãe-pata.
Entretanto não existia só biologia no lugar. Havia também esportes radicais para serem cumpridos: tirolesa, arvorismo e nem tão radicais: ciclismo, pedalinhos, piscinas .
Refeições fartas(exageradas) e gostosas, fogueiras com círculos de conversa
É o mais importante de tudo, um grupo de colegas-amigos dispostos a se ajudar.
Pense que contei isso, sem mencionar que éramos um grupo especial, os esclerosados e seus acompanhantes, devidamente escoltados por nossa rainha guerreira(Elsita) e sua fiel ajudante(Bruna) da ABEM.
Somos felizardos por essa oportunidade. Tudo correu bem, intempéries sempre existem, mas a vida está aí para ser vivida intensamente (senão loucamente).
Relato sobre viagem ao Campo Dos Sonhos Socorro-SP, no período de 21-25 novembro de 2018, propiciada pela ABEM.