Estamos cientes do momento difícil que estamos vivendo, mas queremos espalhar um pouco de positividade em meio a tanta mensagem negativa. Porque, sim, mesmo em situações difíceis é possível obter algo de bom. Vamos colocar o foco no copo meio cheio.
Em meio à pandemia causada pela COVID-19, mais conhecida como o coronavírus, a sociedade vive com medo e parece que nada de bom pode vir desta situação. Mas como tudo, tem dois duplo, queremos prestar atenção a alguns dos aspectos que foram gerados e que nos podem ajudar a tornar o processo mais suportável.
Redução das emissões de Co2
As alterações climáticas são fatos que estão atingindo níveis preocupantes, causando catástrofes naturais e outras situações que põem em perigo o planeta que habitamos. O Coronavírus obrigou os países a fechar, entrou em colapso econômico, mas a poluição diminuiu consideravelmente, tornando melhor a qualidade do ar que respiramos.
Esforços para conciliar a família e o trabalho
Esta situação resultou num avanço nas técnicas de Home Office para a progressão de novos sistemas de conciliação familiar e de trabalho que estão sendo experimentados agora e que podem servir para o futuro. Trabalhar a partir de casa pode ser eficaz e até agradável, se criarmos o ambiente certo.
O antídoto para as Fake News
A crise do coronavírus também vai ter consequências importantes no mundo da informação e poderá ser a vacina perfeita contra as tão denunciadas “fake news”.
O consumo de notícias disparou nos últimos meses em todos os meios de comunicação físicos e online, que viram o seu número de visitas aumentar consideravelmente.
Mas aqueles que serão realmente fortalecidos serão os meios de comunicação que realmente satisfazem a voracidade da informação útil e verdadeira dos leitores. Quando a saúde está em jogo, nem tudo vale o clique. Nós jornalistas estamos verificando todo o resto para as redações oferecendo a melhor informação sobre o coronavírus, e qualquer coisa que cheire a “fake news”, sensacionalismo ou desinformação.
Aprender a se proteger
Tossir no cotovelo, não tocar no rosto, lavar as mãos, respeitar a distância entre as pessoas… Há três anos, os pediatras inventaram o “rap da tosse e do cotovelo” para ensinar as crianças a reduzir a transmissão de doenças contagiosas.
Mas foi preciso um coronavírus para nos ensinar de uma vez por todas a importância de manter uma higiene básica como cortesia e responsabilidade individual, também para futuras infecções de doenças mais brandas. Existe uma grande quantidade de informação sobre formas de evitar doenças.
Hábitos alimentares mais saudáveis
Como se a mensagem de que uma dieta mais natural e equilibrada é crucial não tivesse ido suficientemente longe, este vírus vem dizer como é importante comer alimentos como frutas e vegetais para impulsionar o nosso sistema imunológico. Além de fazer yoga e outros exercícios físicos que equilibram a nossa mente e o nosso corpo, os quais, afinal de contas, andam de mãos dadas, um não pode estar certo sem o outro.
Maior consciência social
Voltando ao sábio discurso de Morelli, “numa fase social em que o pensamento sobre si próprio se tornou a norma, este vírus nos envia uma mensagem clara: a única saída é nos unirmos, fazer emergir em nós o sentimento de ajudar os outros, de pertencer a um colectivo, de fazer parte de algo maior pelo qual somos responsáveis e que este, por sua vez, é responsável por nós. Co-responsabilidade: sentir que o destino das pessoas à sua volta depende das suas ações, e que você depende delas”.
Efeitos de solidariedade
Em frente a esta crise, surgiram situações de solidariedade que mostram que os seres humanos são bons e simpáticos. O ser humano faz sobressair o melhor de si próprio em situações limite como a que estamos vivendo. A ameaça global do coronavírus colocou à prova a capacidade de solidariedade e empatia dos cidadãos. Podemos afirmar que a sociedade respondeu com uma multiplicidade de iniciativas de solidariedade para ajudar os mais vulneráveis e para manter a mente ativa durante os dias de confinamento. Porque não estamos sozinhos na luta contra a doença.
Ser capaz de parar e desfrutar de coisas simples que nos trazem bem-estar
Obviamente, não estamos de férias. Esta é uma situação excepcional em que é melhor ficar confinado à casa para não infectar ou ser infectado. O que é que fazemos? Bem, aproveitamos para desfrutar do nosso tempo livre, do muito necessário descanso, com uma reputação tão má. “Numa sociedade baseada na produtividade e no consumo, onde todos corremos 14 horas por dia a persegui-la, não se sabe muito bem o que, sem descanso, sem pausa, de repente nos é imposto uma paragem forçada. Em silêncio, em casa, dia após dia. Contando as horas de um tempo às quais por vezes não damos o valor que realmente tem.
Uma criatividade Transbordante
O medo da doença nos faz refletir sobre a necessidade do contato físico, mas também desencadeou a criatividade, inventando novas formas de relacionamento que podem, talvez, permanecer para sempre. Jantares de skype, cânticos das janelas, consertos online, visitas virtuais a museus… Estas são apenas algumas das iniciativas que surgiram para apaziguar o sentimento de solidão causado pelo isolamento.
Dar mais importância à Pesquisa Científica
A atribuição de mais recursos à pesquisa é algo que tem sido constantemente solicitado. Sem pesquisa, não há cura e isto parece ter se tornado mais evidente na esteira do Coronavírus. A melhoria do sistema de saúde pública tem sido também um efeito secundário desta situação sem precedentes.
Dadas as circunstâncias, vamos tentar manter a calma e ver as coisas de uma perspectiva mais positiva.
Referências:
https://www.emonetoone.es/vivir-con-em/10-cosas-positivas-que-hemos-aprendido-con-el-coronavirus?fbclid=IwAR35vSvdwZZRfk4yiSq1jc1EBw3F3NuZne1OM-QPpbHNb8kKPYm_4iLgdSw