Você pode ir à Europa – Parte 5

Sempre que falo que viajei sozinha para outros países pela primeira vez, ouço: “Mas você foi sozinha? Que corajosa!”. E me pergunto se eu fosse um homem me diriam a mesma coisa. As pessoas parecem ter dificuldade de acreditar que uma mulher possa andar sozinha por aí. Como se sempre tivéssemos que ter uma companhia, não pudéssemos nos defender ou decidir por nós mesmas.
A melhor coisa que eu fiz foi ter viajado sozinha, foi uma grande oportunidade de eu me conhecer, apreciar minha própria companhia,  ver do que sou capaz e abrir minha mente, já que estava conhecendo culturas e sociedades bem diferentes das minhas.
Aprendi a conter a ansiedade diária e aproveitar cada momento. A não ficar me lamentando por algo não sair do jeito que eu esperava. Vencer o medo e não me deixar dominar por sentimentos negativos. A valorizar mais as experiências do que as coisas que o dinheiro compra. Fé também foi algo presente. Poder me conectar com Deus e aprender a confiar mais n’Ele.
Saí de Paris com a certeza de que devo fazer essa “loucura” sempre que for possível.

 

Na foto, eu e o Papa Francisco no Museu de cera em Paris.