Você pode ir à Europa – Parte 2

No primeiro texto sobre minha viagem, contei um pouco sobre minha estadia de 3 dias em Amsterdã. De lá parti de ônibus em direção à Paris. Foram 7 horas de viagem, que contou com alguns contra tempos, como o fato de eu não ter levado comida o suficiente e ter passado muita fome e de na conexão em Bruxelas ter tomado uma chuva gelada que me deu mais vontade ainda de parar tudo e ir embora pro Brasil. “Você não vai chorar e não vai reclamar! É tudo aprendizado pra você se preparar melhor para as próximas vezes”, disse para mim mesma.

Meu maior receio em ir à Paris era em relação ao que já tinha ouvido falar sobre a forma como muitos parisienses  tratavam os estrangeiros. Ouvi muitas histórias deles ignorando ou sendo grosseiros com quem não falava francês. Tinha ensaiado algumas frases básicas para pelo menos cumprimentar e perguntar algumas coisas no idioma. Seja o que Deus quiser rsrs

Chegando lá o próximo desafio seria chegar até o hostel e me achar entre as centenas de estações de metrô. Sério, o mapa do metrô é E N O R M E! Em cada esquina tem uma estação e é preciso prestar muita atenção para não pegar a linha ou o sentido errado e se perder.

Aqui vai uma dica: lá você pode comprar um bilhete especial para andar no transporte público (metrô, ônibus, tram) à vontade por 1, 2, 3 ou 5 dias. O nome é “Visite Paris” e cada um tem um preço. No meu caso comprei o de 3 dias, que custou 26 euros. Ainda há outros tipos de bilhetes, se você pesquisar em sites e blogs de viagem vai encontrar outras opções que mais se adequam ao seu bolso.

Depois de muito perguntar e quase começar a chorar de novo achei o hostel. E logo já fiz amizade com a moça que dividiria o quarto comigo: uma chilena muito simpática que também andou comigo em vários lugares. Foi a oportunidade de eu treinar o meu “portunhol” rsrsrs

Uma das coisas que mais gosto é conhecer novas pessoas e culturas e me hospedar em hostel me ajudou nessas duas coisas. Em Amsterdã, dividi o quarto com mais 5 pessoas e a cada dia uma ia embora, dando lugar a outra. Era uma surpresa diária! Conheci homens e mulheres de todo canto do mundo: Estados Unidos, Londres, Espanha, Marrocos, Irlanda, Canadá… Era uma oportunidade diária para aprender algo novo. Se isso também te encanta, trate de economizar dinheiro, colocar uma mochila nas costas e fazer o mesmo!

Bom, acho que o texto ficou bem grande e eu não consegui contar o que vivi em Paris, nem como lidei com a esclerose nesses dias. Acho que você terá de voltar semana que vem para saber como essa viagem continua.

Te espero aqui!

Na foto, eu e a Monalisa, no Museu do Louvre.