Homenagem ao dia das mães por Regina Mimura

Com certeza , estou alçando vôo grande demais tentando escrever sobre as mães.

No cúmulo do atrevimento, me pus a filosofar sobre as mães e sabia que ia produzir um texto incauto e pouco profundo. Mãe, não preciso dizer, é aquela que deseja o último pedaço de bolo, mas o cede a um de seus rebentos . Mãe é aquela que deseja a coxa e o peito do frango, mas engole em seco com o pescoço do frango que lhe cabe do latifúndio da refeição..

Mãe  é aquela ser que se sente  satisfeita quando a casa no silêncio, está uma desordem, fruto de traquinagens e com os filhotes dormindo

Mãe é aquela que sofre em silêncio, mas aceita, mesmo sabendo que as coisas pela logica da vida serão diferentes.

Mãe tem que ter boa pontaria no chinelo.

Mãe visita o filho preso, sabe-se lá porque, na certa aprontou alguma que somente a mãe pode perdoar.

Mãe banco 24 horas . Mae que cuida do filho doente e prodigo e e existem mães de todos os tipos: mãe-pai, pai –mãe, mãe –criança e criança-mãe.

Mães de filhos de quatro patas, peludos, penudos e com escamas.

Mãe é pop, mas sobretudo mãe é bela.

Mãe terra, nossa mãe em que ninguém pensou que agoniza e que precisa de cuidados como tantas outras, esquecidas em seu dever-prazer de ter filhos.

Mãos que entrelaçam mãos, mãos que entrelaçam mães, mãe querida para a qual não tenho palavras, aceita o que eu escrevo como uma simples lembrança que o vento levará com o tempo.

Mães …