Crianças e ciência

Amigos, hoje escrevo de novo sobre ciência. Vou tentar intercalar temas para não ficar muito chato o que eu escrevo, mais do que é geralmente (rsrsrs)

Ciência é coisa séria, como vocês sabem.

Não quero, entretanto, que vocês pensem que é inacessível.

A educação científica deveria ser garantida a todo cidadão. As crianças, pela sua curiosidade natural, deveriam ter oportunidades maiores de se deliciarem com suas pequenas descobertas científicas.

Você acha que crianças e ciência não combinam? Você está enganado.

O prazer da descoberta pode ser repetido inúmeras vezes na história. As descobertas das quais eu falo podem não ser inéditas na história da humanidade, mas no pequeno universo infantil  são deliciosas e importantes na sua formação.

O funcionamento das máquinas, o princípio das alavancas (o abridor de latas) , o centro de equilíbrio ( a gangorra do play-ground), o crescimento de micro-organismos ( na confecção do pão) , conceito de misturas ( como as tintas), o desenvolvimento de um ser vivo ( plantar uma semente de feijão ou um terrário com borboletas) só para citar alguns exemplos.

Tudo ao nosso redor pode ser visto com olhos de ciência, como nos exemplos acima: física, química, biologia…

Educar na ciência é educar na descoberta.

Educar na ciência é educar na cidadania. É oferecer os instrumentos para o entendimento do mundo para fazer opções responsáveis quando na idade adulta.

É saber que o planeta é finito, é saber administrar essa espaçonave chamada planeta-Terra.

Eu tenho muita preocupação com o futuro do nosso planeta; a humanidade pode cuidar dele, basta querer; temos que educar cedo nossas crianças para que elas possam desenvolver-se integralmente na ciência e possam compreender a beleza e poesia do por de sol, do infinito do espaço, da grandeza da vida.

 

 

“Não vês que somos viajantes?

E tu me perguntas:

Que é viajar?

Eu respondo com uma palavra: é avançar!

Experimentai isto em ti

Que nunca te satisfaças com aquilo que és

Para que sejas um dia aquilo que ainda não és.

Avança sempre! Não fiques parado no caminho.”

Santo Agostinho