Clipping Advocacy

Olá Queridoleitor!

Outubro está agitado, pois temos duas consultas públicas MUITO IMPORTANTES para os pacientes com esclerose múltipla remitente e recorrente:

  • A primeira é sobre o uso do Copaxone, ou glatiramer 40 mg/mL, a CONITEC não recomendou seu uso porque o preço deveria ser proporcionalmente menor ao preço praticado para a concentração e 20 mg/mL porque usa uma menor quantidade de seringas. Assim, considerando esta análise e as outras alternativasdisponíveis no SUS para os pacientes portadores de EMRR, a CONITEC recomendou inicialmente a não inclusão no SUS do acetato de glatirâmer 40mg/ml para o tratamento de pacientes adultos com esclerose múltipla remitente recorrente.
  • A segunda consulta pública é para o alentuzumabe, que também não foi incluído pois a CONITEC não observou diferenças ao comparar aos demais tratamentos quando se avalia a taxa de recidiva e ocorrência de surtos, como também avaliou que há incertezas sobre a superioridade do alentuzumabe frente ao natalizumabe. Desta forma o valor proposto pela empresa não viabiliza sua incorporação.

Desta forma vemos que nas duas justificativas da CONITEC há argumentos econômicos, pois, a gestão de recursos é um desafio para os gestores da saúde. Mas estes fatos colocam os pacientes e médicos em segundo plano, pois há determinados portadores que poderiam se beneficiar destas terapias, mas não terão acesso a elas.

A saúde é uma ciência de probabilidades e não certezas por isso defendemos a inclusão destes tratamentos pedindo a todos os atores envolvidos um esforço para viabilizar estas inclusões, pois não apenas as incorporações que promovam a economia de recursos merecem ser feitas, mas sim, disponibilizar a liberdade de escolha aos tratamentos para que os médicos acomodassem as necessidades dos pacientes da melhor forma possível.

Assim pedimos que participem das consultas públicas.

Vamos ficar de olho nas datas e vamos participar, não deixe de dar sua contribuição

até 24 de Outubro para contribuirmos com a CP do Acetato de Glatirâmer 40mg

até 30 de outubro para contribuirmos com a CP do Alemtuzumabe

 

site http://conitec.gov.br/consultas-publicas

 

Desta forma, em conjunto vamos trabalhar para ter o um PCDT que contemple o tratamento de EM remitente-recorrente (RR) com glatirâmer 40mg e alentuzumabe, aumentando assim os tratamentos que diminuam a progressão da incapacidade física e redução da frequência de manifestações clínicas nos pacientes.

Hoje a sua participação é muito importante, estamos à disposição se precisarem de maiores informações. Precisamos de você esteja engajado na causa da Esclerose Múltipla.

Envie sua sugestão de pauta para estagio.juridico@abem.org.br e ajude-nos a construir o próximo clipping!

 

NOTICIAS DE DESTAQUE:

  • CONITEC:

Acetato de glatiramer 40 mg ára o tratamento da esclerose múltipla recorrente remitente

 

 Alentuzamabe no tratamento da esclerose múltipla remitente recorrente após a falha terapêutica 

 

 

  • MINISTERIO DA SAUDE (MS):

Outubro Rosa alerta sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama

Estamos no mês já é conhecido mundialmente como o mês relacionado à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O objetivo é sempre compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.

O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.

 

  • ANVISA: abre os trabalhos para discutir um marco regulatório para terapias genicas que mostram dados promissores nos tratamentos de vários canceres.

 

  • NA CIÊNCIA E NA MIDIA:

Roche apresentará dados de eficácia e segurança de cinco anos OCREVUS (ocrelizumab) emrecidiva e esclerose múltipla progressiva primária (EM) em ECTRIMS (European Committee for treatment and research in Multiple Sclerosis Congress).

Os dados reforçam a importância da iniciação e continuação precoces do tratamento com OCREVUS. Asnovas análises destacam a necessidade de tratamento ativo em populações sub-representadas, comopacientes com EM primária progressiva (PPMS) com incapacidade mais avançada e EM recidivante (RMS)pacientes de ascendência africana.

 

 

https://www.roche.com/dam/jcr:82eda227-d0ef-40f5-a9a5-bca35e8bb271/de/20181002_ECTRIMS_2018_Ocrevus_Curtain_Raiser_EN.pdf

 

 

Sumaya Afif 

Jurídico Institucional | Advocacy

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